Hospitais particulares declaram risco iminente de ficar sem remédios
Segundo levantamento da Anahp, o estoque de seis medicamentos necessários para intubação está no limite também nas unidades particulares
![Equipe médica cuida de pacientes em área de emergência de hospital Equipe médica cuida de pacientes em área de emergência de hospital](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/29149_F21BFD4EC6FD30E1-9.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
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Após o risco de escassez de remédios na rede pública, hospitais privados também declararam, neste sábado (20), que estão ficando sem medicamentos usados na intubação de pacientes com Covid-19.
“A situação é crítica e, se medidas urgentes não forem tomadas em âmbito nacional, mais pacientes morrerão”, afirmaram em nota.
De acordo com levantamento da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), o estoque de seis medicamentos necessários no procedimento de intubação está no limite também nas unidades particulares. Há remédios suficientes para mais quatro dias e outros, no máximo, para mais 19 dias. O levantamento foi realizado na quinta-feira (18).
“Entendemos a preocupação do governo em garantir os insumos necessários para a atenção aos pacientes do Sistema Único de Saúde [SUS], mas a situação do setor privado também é bastante preocupante e, certamente, atingirá o seu ápice nos próximos dias. Caso essas instituições fiquem sem as medicações necessárias para os procedimentos exigidos em pacientes acometidos pela Covid-19, a alta demanda dos hospitais privados sobrecarregará ainda mais o setor público- agravando a situação do sistema de saúde brasileiro”, afirma.
De acordo com a Agência de Vigilância Sanitária, as medidas anunciadas na sexta-feira (19) para facilitar a compra de remédios também alcançam a rede privada. Diretores e técnicos da agência encerraram os trabalhos ontem perto de meia-noite em um esforço para anunciar regras temporárias que atendam o estoque dos hospitais.