Governo adiantará vacina contra gripe para facilitar diagnóstico de coronavírus
Objetivo da estratégia é diminuir número de infecções de influenza e concentrar esforços no novo vírus
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Diante do primeiro caso de coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde em parceria com o Governo de São Paulo e Instituto Butantã anunciaram o adiantamento do início da campanha da vacinação, que irá se iniciar no dia 23 de março.
A campanha continuará a nível nacional e tem como foco ajudar no combate ao coronavirus. Segundo o Ministro da Saúde, Luiz Henirque Mandetta, a vacina cobre 80% dos virus da gripe. Apesar de não trazer imunidade em relação ao coronavirus, a vacinação irá ajudar a definir de maneira mais direta os motivos de sintomas. Já sabendo as imunidades, órgãos de saúde terão agilidade em definir o tipo da doença.
Para conseguirem adiantar a campanha, o Instituto Butantã se responsabilizou em produzir 75 milhões de doses da vacina, o que representa 10% da produção mundial do medicamento.
Outra mudança é a ampliação da campanha, que continuará focando na população com mais de 60 anos, mas abrange também grupos que são considerados propensos a transmissão, como aqueles que atuam em forças de segurança, presidiários e agentes carcerários. O objetivo é diminuir a circulação epidemica.
“Duas situações importantes foram decididas hoje: ao vacinar a população você tem efeito em massa da imunidade. A outra decisão foi a ampliação do grupo de vacinação”, declarou David Uip, infectologista que coordena o comitê de contingenciamento de São Paulo