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    Governo do RJ prevê necessidade de compra de 25 milhões de doses de vacinas

    Fernando Molicada CNN

    Em seu plano de contingência para vacinação contra a Covid-19, o governo do Estado do Rio de Janeiro admite a possibilidade de comprar 25 milhões de vacinas. A CNN apurou que a “aquisição descentralizada” ocorrerá caso haja uma demora excessiva do governo federal para adquirir o imunizante.

    O estado reservou R$ 600 milhões para a compra das vacinas, que seriam usadas em 12 milhões de fluminenses maiores de 18 anos. 

    O plano prevê busca ativa de pessoas a serem vacinadas, o que inclui visitas domiciliares, e estratégias para “populações vulneráveis”, como migrantes e pessoas que vivem em ruas. 

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    Também para estimular a imunização e evitar aglomerações, o governo prevê a possibilidade de levar as vacinas para instalações militares, instituições religiosas, universidades, estacionamentos, shoppings e aeroportos. 

    O documento do governo revela preocupação com a segurança das vacinas, diz que haverá escolta para os carregamentos de imunizantes, levantamentos de inteligência para verificação de ameaças, além de mecanismos de detecção e combate a fake news. 

    Haverá também atenção especial para eventuais efeitos adversos de vacinas – foi criado o Grupo de Investigação de Eventos Adversos Pós-Vacinação da Covid-19 apenas para acompanhar os casos que venham a surgir.

    O plano revela que o governo já comprou 16 milhões de seringas – 8 milhões já foram entregues – e que há a previsão de compra de mais 50 milhões de unidades.

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    O governo também prevê adquirir 163 câmaras refrigeradas, 6 mil caixas térmicas (metade delas com termômetros) e 50 freezers capazes de manter a temperatura de -70ºC, um indicativo de que o Rio de Janeiro deverá usar a vacina da Pfizer, que exige conservação nesta temperatura. 

    No domingo, 3 de janeiro, o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), se reunirá com o prefeito da capital, Eduardo Paes (DEM), que assumirá o cargo nesta sexta-feira (31), para anunciar medidas em comum de combate à epidemia.

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