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    Governo brasileiro negocia com EUA compra de excedente de vacinas desde o dia 13

    Segundo o Itamaraty, há tratativas com o governo dos EUA para viabilizar a importação de vacinas

    Natália Flach, da CNN Brasil

     

    O governo federal disse, neste sábado (20), que mantém tratativas para eventual compra do excedente de vacinas disponível nos Estados Unidos. A informação foi divulgada no Twitter do Itamaraty.

    “Desde o dia 13 de março o governo brasileiro, através do Itamaraty e da Embaixada em Washington, em coordenação com o Ministério da Saúde, está em tratativas com o governo dos EUA para viabilizar a importação pelo Brasil de vacinas do excedente disponível nos Estados Unidos”, disse o Itamaraty em publicação no Twitter.

    Tuíte do Itamaraty sobre negociações com EUA
    Foto: Reprodução / Twitter

     

    A Casa Branca disse que não tem planos de enviar doses para outros países que não o Canadá e o México, de acordo com uma fonte do governo americano à Reuters. Na sexta-feira (19), os Estados Unidos anunciaram um “empréstimo” para os vizinhos do Hemisfério Norte de 4 milhões de doses da AstraZeneca já produzidas.

    O Congresso pediu autorização especial para compra das vacinas que não estão sendo usadas nos Estados Unidos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), enviou uma correspondência à vice-presidente americana, Kamala Harris, fazendo a solicitação, de acordo com reportagem da colunista Renata Agostini. 

    Na mensagem, ele explica que o Brasil está produzindo a vacina de Oxford, mas que a velocidade de produção não acompanha a propagação da segunda onda. O parlamentar pede que governo americano avalie vender as doses estocadas.

    Quem também falou sobre essa possibilidade foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista exclusiva à CNN, no dia 17 de março, Lula (PT) sugeriu que o presidente americano, Joe Biden, convocasse uma reunião emergencial do G20 para tratar da expansão da vacinação no mundo.

    “Eu sei que os Estados Unidos possuem vacinas em excesso e que não serão usadas todas essas vacinas. E talvez essa vacina, quem sabe, possa ser doada ao Brasil ou a outros países, até mais pobres do que o Brasil, que não podem pagar por essa vacina”, afirmou Lula à CNN.

    Com Reuters