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    Governo ainda não assinou o acordo para a produção da vacina de Oxford no Brasil

    Só a partir da assinatura dessa parceria e do aval da Anvisa é que o país poderá produzir a vacina

    Kenzô Machida, da CNN, em Brasília

    No dia 27 de junho, o governo federal anunciou a parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca e com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, para o desenvolvimento da vacina contra a Covid-19.

    Todavia, mais de 20 dias após o governo federal aceitar a proposta de acordo de cooperação para testes e produção da vacina de Oxford no Brasil, o acordo propriamente dito entre o laboratório AstraZeneca e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) ainda não foi assinado pelo Ministério da Saúde.

    O acordo que prevê a transferência de tecnologia e a compra de lotes da vacina precisa da assinatura de três documentos: encomenda de tecnologia, transferência de tecnologia e um terceiro documento de recebimento de doses para a primeira remessa da produção local. Só a partir da assinatura dessa parceria e do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é que o Brasil poderá produzir a vacina de Oxford.

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    Em nota, o Ministério da Saúde disse que segue discutindo os termos da assinatura do contrato com a Universidade de Oxford e AstraZeneca, que envolve a compra de lotes da vacina e a transferência de tecnologia para produção no Brasil.

    A pasta da Saúde disse que não há nenhum recuo por parte do governo, mas a nota não deu data e nem previsão de quando o acordo será assinado.

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