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    Governo ainda estuda como viabilizar vacinas que precisam de ultra refrigeração

    Medidas são importantes para conservação de imunizantes como o da Pfizer, que precisa ser mantido a -70ºC

    Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo

    O Plano Nacional de Imunização contra o novo coronavírus apresentado pelo Ministério da Saúde neste sábado (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) não apresenta propostas para viabilizar a “adequada incorporação” de imunizantes que precisem de ultra refrigeração, como o da Pfizer, por exemplo, empresa com a qual o governo negocia a compra de 70 milhões de doses.

    “No que diz respeito às novas tecnologias que exigem Ultra Low Temperature (ULT), está em estudo pelo Ministério da Saúde soluções para a viabilização da adequada incorporação dos imunizantes que demandam tais condições”, diz o breve tópico do documento entregue hoje que aborda o assunto, sem detalhamentos das ações a serem tomadas.

    Apesar de não detalhar como lidará com imunizantes que exigem ultra refrigeração, o governo exalta a Rede de Frio Nacional, e garante que a estrutura do Ministério da Saúde “mantém rigoroso monitoramento e controle da temperatura, desde as plantas produtoras até a instância local, onde acontece a vacinação dos usuários”. 

    “A cada exposição acumulada da vacina a temperaturas mais quentes ou mais frias, ou ainda à luz, em qualquer etapa da cadeia, há uma perda de potência que não poderá ser restaurada”, aponta o ministério. 
    Segundo o relatório, a Rede de Frio Nacional, organizada em cinco instâncias, viabiliza a logística de 300 milhões de doses de imunobiológicos distribuídas anualmente pelo Plano Nacional de Imunização.

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    Ameaça hacker

    Além do desafio natural da distribuição das vacinas, outro problema pode atrapalhar a conservação de imunizantes que precisam de ultra refrigeração. No início deste mês, a IBM fez um alerta sobre hackers que visam empresas críticas para a distribuição de vacinas contra Covid-19, um sinal de que espiões digitais estão voltando sua atenção para o complexo trabalho logístico envolvido na imunização da população mundial contra o novo coronavírus.

    A empresa de tecnologia da informação disse que descobriu “uma campanha global de phishing” focada em organizações associadas à “cadeia de refrigeração” da vacina Covid-19 – o processo necessário para manter as doses da vacina em temperaturas extremamente frias durante o transporte.

    A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos Estados Unidos (CISA, em inglês) republicou o relatório, alertando os membros da Operação Warp Speed – a missão nacional de vacinação do governo dos Estados Unidos.

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