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    Governador do Piauí: Estados negociam compra de vacinas para 25% da população

    'Nós queremos ir além. Além da Sputnik V, nós queremos tratar com a Covaxin, tratar com a Pfizer, com a Moderna', diz governador do Piauí

    Produzido por Layane Serrano e Jorge Fernando Rodrigues, da CNN, em São Paulo

     

    Enquanto diversas capitais do Brasil estão com a campanha de vacinação suspensas por falta de doses, o Fórum dos Governadores decidiu comprar as vacinas contra a Covid-19 diretamente com os laboratórios, sem passar pelo governo federal. Governador do Piauí, Wellington Dias (PT) fez o anúncio neste sábado (20) em suas redes sociais e deu entrevista à CNN neste domingo (21).

    “Agora, como eu sei quanto que o governo [federal] já garante de compra para fevereiro, para março, abril, maio, junho, julho, o que nós conseguirmos, além daquilo que o Ministério [da Saúde] já conseguiu para o Plano Nacional de Imunização, nós teremos condições de sair daquilo que já temos, que é um memorando de opções de compra. Agora, nós vamos trabalhar para ter contrato firme”, afirmou.

    Segundo o governador do Piauí, 22 estados já estão buscando dialogar com outros laboratórios para complementar em 25% o que o plano do governo já prevê de imunização para a população.

    “Se o Governo tem uma meta para alcançar 50% dos brasileiros até julho – isso está no cronograma – cerca de 190 milhões de vacinas já firmadas e mais 40 milhões que dependem de aprovação da Anvisa. O que nós queremos é acertar a condição de compra de algo em torno de 25%. Ou seja, 50% mais 25%, dá 75%, com isso a gente alcança já em julho e não em Dezembro ou 2022, a meta de imunização no Brasil”, explica.

    Segundo o governador do Piauí, os representantes dos estados se reuniram com os representantes da Câmara e do Senado e pediram apoio, também, aos órgãos comprometidos com as relações exteriores.

    “Conversamos com o presidente da Câmara e do Senado, que também estão tentando. Por exemplo, agora, o presidente do Senado, o senador Rodrigo Pacheco (DEM), está buscando um entendimento com a Pfizer para ver se consegue encontrar uma alternativa para vencer a burocracia para a gente ter essa vacina também no Brasil”.

    “Estamos em campo, dialogando com o apoio da embaixada destes países, pedindo o apoio da diplomacia brasileira, mas também dialogando com a representação destes laboratórios, porque compreendemos que ter mais vacinas é o caminho para que a gente alcance, por exemplo em abril, já mais de 25% da população vacinada. Como era o plano. Para a gente tirar essa pressão de ocupação da rede hospitalar”.

    O objetivo dos governadores, como definiu Wellington Dias, é se unir “para salvar vidas”, independente de partido político e questões ideológicas. 

    “Nós queremos ir além. Além da Sputnik V, nós queremos tratar com a Covaxin, tratar com a Pfizer, com a Moderna – queremos tratar com estas que já estão autorizadas e outras que podem ser autorizadas”, defende.

    Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)
    Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)
    Foto: Reprodução / CNN

     

     

     

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