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    Governador do AM diz que H1N1 agrava crise da COVID-19 e que há mortes em casas

    'Estamos no chamado inverno amazônico, que é o período mais chuvoso e em que há uma maior incidência é de síndromes respiratórias, diz o governador do Amazonas

    O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou à CNN, nesta quarta-feira (22), que a crise da COVID-19 tem sido agravada no estado devido aos casos de H1N1 e pela dificuldade de testar a população em massa.

    “Nós estamos vivendo duas situações diferentes. Não são só os casos de COVID-19 mas também nós temos um outro problema com o H1N1. Estamos no chamado inverno amazônico, que é o período mais chuvoso e em que há uma maior incidência é de síndromes respiratórias”, disse Lima. “Por outro lado, nós também temos uma dificuldade para fazer a testagem, porque nós não temos capacidade para testar todo mundo”, acrescentou.

    O governador ainda disse que “há muitos casos de pessoas que estão vindo a óbito em casa, sem ter a oportunidade de chegar a uma unidade de saúde”. “O vírus tem sido muito agressivo. Muitos pacientes apresentam, às vezes, sintomas leves pela manhã e, à tarde, os sintomas já evolui fazendo com que o paciente chegue à óbito”, relatou.

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    “São pessoas que podem ter sido enterradas sem ter feito a testagem”, disse, acrescentando que o laboratório central para testes da COVID-19 “está sobrecarregado e trabalhando acima da sua capacidade”.

    Lima ainda avaliou que uma eventual intervenção federal no estado, que foi solicitada pela Assembleia Legislativa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), “não guarda amparo legal e trata-se apenas de uma ação política”. “Nós temos tido uma boa relação com o governo federal, que tem nos ajudado desde o momento inicial desta pandemia, com a liberação de recursos e envio de alguns equipamentos, então estamos tendo esse apoio do governo federal”, afirmou. “Naturalmente que a gente precisa de mais ainda, levando em consideração a dificuldade que temos com o sistema de saúde e o avanço exponencial do vírus no estado”, completou.

    Perguntado sobre uma eventual indicação do general Eduardo Pazuello para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde, o governador demonstrou apoio. “Ele é alguém que tem o nosso respeito, que conhece muito o estado o Amazonas e a Amazônia, vai nos dar um reforço muito grande e que tem sido um parceiro do estado. Vejo com muito bons olhos e estou muito otimista, e ele tem uma boa interlocução e vai ser uma ajuda muito grande”, concluiu.

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