Gordura no fígado pode ser evitada com hábitos saudáveis, diz especialista
À CNN Rádio, o cirurgião geral Leonardo Emilio explicou o que é a esteatose hepática e quais os seus riscos
A esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado, atinge um terço da população do mundo, segundo o cirurgião geral Leonardo Emilio.
Recentemente, o cantor sertanejo Zezé di Camargo, de 60 anos, foi diagnosticado com a doença.
À CNN Rádio, no Correspondente Médico, o chefe da equipe cirúrgica do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia explicou que a condição tem “associação grande com obesidade e diabetes.”
“Quando ela se expressa, é sinal de manifestação orgânica de volume grande de gordura no organismo”, disse.
Em um primeiro momento, segundo o cirurgião, essa fase é assintomática.
“Quando sintomas se manifestam, indicam forma mais avançada da doença, que pode progredir para quadro inflamatório, essa célula inflamada pode morrer, forma cicatriz e o conjunto de cicatrizes é a cirrose hepática.”
O tratamento é feito com base no controle de fatores de risco, como obesidade e diabetes, pela mudança de hábitos.
“A exemplo da atividade física regular, de 20 a 40 minutos de 3 a 4 vezes por semana, a musculação é importante também, porque ativa consumo de gordura muscular e dá repouso ao fígado e mudança de alimentação.”
A esteatose é “um sinal, um alerta, para mudar o comportamento”, disse.
*Com produção de Isabel Campos