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    França relata novos casos de coronavírus e alerta contra aperto de mão

    País tem 19 novas infecções confirmadas, e ministro da Saúde francês recomendou evitar cumprimentos para diminuir chances de contágio

    A França reportou 19 novos casos confirmados de coronavírus nesta sexta (28), elevando o total nacional para 57. O ministro da Saúde, Olivier Veran, recomendou que as pessoas evitem apertar as mãos para evitar infecções.

    Ele também disse que várias escolas na área de Oise, ao norte de Paris, permaneceriam fechadas após o fim do feriado no domingo, a fim de impedir a propagação do vírus.

    A rápida proliferação do coronavírus aumentou o temor de uma pandemia, depois que seis países (México, Nigéria, Estônia, Dinamarca, Holanda e Lituânia) relataram seus primeiros casos da doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o alerta de risco de disseminação e impacto global para “muito alto”.

    As ações de todo o mundo voltaram a despencar, encerrando sua pior semana desde a crise financeira mundial de 2008. No Brasil, o Ibovespa tem recuado desde a volta do recesso do carnaval. Nesta quinta (28), dólar atingiu seu maior valor nominal histórico, R$4,47.

    A hipótese de que a doença surgida na China no final do ano passado terminaria em meses, e de que a atividade econômica voltaria ao normal rapidamente, foi descartada. 

    De acordo com a OMS, a China continental relatou 329 casos novos nas últimas 24 horas, o que representa o menor número em mais de um mês. No entanto, a cifra total continua crescendo, com 78.800 casos e quase 2.800 mortes. 

    Enquanto o surto recua na China, ganha ritmo em outras partes. Agora os países que não a China representam cerca de três quartos das novas infecções. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a registrar o vírus, ainda nesta semana.

    Impactos do coronavírus sobre o comércio

    As paralisações no fornecimento causadas pelo coronavírus devem fazer varejistas na Europa terem perdas de US$ 4,24 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 18,9 bilhões) em vendas até 20 de abril, mostrou um estudo nesta sexta-feira.

    Pesquisas feitas pela empresa de logística Zencargo estimaram que eletrônicos, roupas e móveis são as categorias de produtos mais afetadas por problemas na cadeia de fornecimento, devido a paralisação na produção e nos transportes.

    “Até agora, os principais fatores limitantes foram a capacidade de produção reduzida (na China), à medida que as fábricas enfrentam a escassez de trabalhadores e a nova regulamentação. No entanto, conforme as regiões atingem 85% da capacidade de produção, agora estamos vendo o impacto dos efeitos da paralisações dos transportes”, disse o vice-presidente comercial da Zencargo, Richard Fattal, à Reuters.

    Prevenção do coronavírus

    Adotar a recomendação de Olivier Veran no Brasil, com apenas um caso confirmado até o momento, seria um pouco extremo.

    O conselho do diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, é lavar as mãos com frequência e cobrir a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar para diminuir as chances de contágio.

    Com informações da Reuters

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