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    Fiocruz deve pedir uso emergencial da vacina de Oxford à Anvisa nesta sexta (8)

    Objetivo é conseguir autorização para o uso de 2 milhões de doses prontas do imunizante que serão importados da Índia

    Isabelle Resende, da CNN, no Rio



     

    A expectativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é de submeter ainda nesta sexta-feira (8) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de autorização para uso emergencial dos 2 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca importadas da Índia.

    Na quinta-feira (7), representantes da Fiocruz, da Anvisa e da AstraZeneca estiveram reunidos. Durante o encontro, foi apresentado o conjunto da documentação, com destaque para informações sobre o processo de produção da vacina pelo Instituto Serum, na Índia.

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    Fiocruz produzirá vacina em parceria com a Universidade de Oxford
    Fiocruz produzirá vacina em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca
    Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo

     A busca por vacinas prontas da vacina Covid-19 é uma estratégia adicional da Fiocruz, na tentativa de antecipação do início da vacinação pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. A importação dessas vacinas (indianas) não terá impacto sobre o cronograma de produção da Fiocruz, a partir da chegada dos insumos (Ingrediente Farmacêutico Ativo, IFA), com entrega de 100,4 milhões de doses até julho de 2021.

    A Fiocruz confirmou à CNN nesta quinta-feira (7) que espera começar a produção das primeiras doses da vacina de Oxford a partir do dia 20 de janeiro.

    Os primeiros insumos do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, devem chegar ao Brasil na próxima semana e a previsão é de que a carga que vem da China chegue até o próximo dia 12 de janeiro.

    Inicialmente, a fundação divulgou que esperava receber o IFA ainda em dezembro de 2020, mas o atraso no recebimento do insumo foi provocado pela demora do repasse das informações da AstraZeneca e das autoridades regulatórias da China, que têm protocolos específicos para a exportação da carga.

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    Em nota, a Fiocruz disse que tem feito esforços permanentes para antecipação de alguma etapa, sempre que possível, para que a população brasileira tenha acesso à vacina o quanto antes. Mas garantiu que mesmo com essa demora, o cronograma será mantido. Mas não divulgou uma data exata para o início da distribuição das doses da vacina para o Ministério da Saúde iniciar a vacinação contra a Covid-19.

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