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    Fase aguda da Covid deve ser controlada no fim do ano, diz vice-diretora da OMS

    'A fase aguda quer dizer que as pessoas vão parar de morrer por conta dessa doença', afirmou Mariângela Simão em entrevista à CNN

    Produzido por Layane Serrano, da CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (3), a vice-diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mariângela Simão, afirmou que a expectativa é que a fase aguda da pandemia de Covid-19 seja controlada no mundo até o final deste ano. “A fase aguda quer dizer que as pessoas vão parar de morrer por conta dessa doença e que o sistema [de saúde] dê conta de atender os pacientes”, explicou. 

    De acordo com ela, as vacinas têm trazido bastante benefício na prevenção de doenças graves, mas ainda não se têm bases científicas concretas para dizer que elas impedem a transmissão do vírus. “É provável que sim, mas não sabemos com certeza. Espera-se que com as vacinas e com as medidas de saúde pública a gente possa ir relaxando um pouco e a vida retomando o normal, mas [a pandemia] não acabou, vai acabar, mas não acabou ainda.”

    Produção de vacinas

    Mariângela disse ainda que a produção global de vacinas contra o novo coronavírus não está estabilizada, e que até países ricos estão sofrendo com atrasos na entrega das doses. 

    A OMS vai ajudar o Brasil a comprar vacinas contra a Covid-19 de países que tenham doses excedentes do imunizante. A aquisição será por meio do Covax Facility, e os países mais necessitados terão prioridade.

    Segundo Mariângela, apesar do atraso, novas vacinas estão chegando para “amortecer” um pouco o mercado. “Está tendo muito atraso [na entrega de imunizantes], inclusive nos contratos dos países desenvolvidos, que fizeram contratos bilaterais. Novas vacinas estão vindo, a da Janssen vai entrar em grande volume no segundo semestre e vai auxiliar a estabilizar o mercado, e a Novavax vai ser aprovada provavelmente no final de junho”, disse ela.

    “O movimento tem que ser dos dois lados. Nós temos que ter mais vacinas boas e seguras no mercado e temos que ter a boa vontade dos países que contrataram doses além do que precisa para fazer essas doses disponíveis [para os outros países] o mais rápido possível. Não é para o final do ano, quando terminar de vacinar todo mundo. Tem que equalizar um pouco mais a vacinação no momento que estamos vivendo agora.”

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