Farmacêuticas estudam eficácia de vacinas contra variantes do coronavírus
Segundo a farmacêutica AstraZeneca, o desenvolvimento de um imunizante adaptado para novas cepas deve demorar de seis a nove meses
As novas variantes do coronavírus preocupam a população e geram mais incertezas sobre o prazo de imunização das vacinas que já foram desenvolvidas. Especialistas acreditam que ainda é cedo para comprovar a eficácia dos imunizantes contra essas cepas.
Segundo informações da farmacêutica AstraZeneca, o desenvolvimento de um imunizante adaptado para as variantes da Covid-19 deve demorar de seis a nove meses.
Mas algumas vacinas já funcionam contra algumas mutações. Pesquisadores de Oxford, por exemplo, afirmaram que a vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela universidade, é eficaz contra a variante britânica. Porém, pode de fornecer apenas “proteção mínima” contra doenças leves a moderadas causadas pela variante do novo coronavírus identificada pela primeira vez na África do Sul.
A Pfizer e a Moderna também disseram que apesar de seus imunizantes parecerem funcionar contra a mutação da sul-africana, podem ter uma produção de anticorpos reduzida.
Já os relatórios da Sinovac, farmacêutica chinesa que produz a Coronavac, indicam que o imunizante aparentemente funciona contra mutação sul-africana e britânica, mas precisa ser testado contra a cepa brasileira.
(Publicado por: André Rigue)