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    Ex-ministros da Saúde divergem sobre orientações da OMS em pandemia

    Alexandre Padilha e Ricardo Barros discordaram sobre isolamento social como forma de contar o avanço da doença

    Os ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que ocupou o cargo entre 2011 e 2014 no governo Dilma Roussef (PT), e Ricardo Barros, titular da pasta de 2016 a 2018, com Michel Temer (MDB), defenderam visões antagônicas sobre que tipo de isolamento o Brasil deve adotar no combate ao novo coronavírus e

    Em debate no Live CNN Brasil, Padilha, que é deputado federal pelo PT de São Paulo, afirmou que é preciso manter o distanciamento físico e o isolamento social, como sugerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    “Países que começaram com um discurso muito parecido com o do presidente [Jair] Bolsonaro tiveram que mudar sua postura depois de milhares de mortes”, afirmou. “Isso aconteceu com o Reino Unido, com os Estados Unidos e, infelizmente, no Brasil, até esse momento, já que temos uma mensagem de disputa”, completou.

    Padilha também sugeriu que o fato de o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta apoiar as recomendações da OMS pode ter influenciado sua demissão.

    Já Barros, deputado federal pelo Progressistas do Paraná, criticou a OMS por propor o que considerou uma “solução única contra o coronavírus” para todo o mundo, sem considerar as especificidades de cada país ou região.

    “Acho absurdo defender o isolamento em todo o mundo como única solução, assim como o brasil ainda propõe uma solução única. O ministro [Nelson] Teich está certo quando diz que cada região tem sua especificidade, diferenças no sistema de saúde, no clima”, argumentou.

    Ele também defendeu o isolamento vertical proposto pelo presidente Bolsonaro, mantendo apenas idosos e pessoas em grupo de risco em suas casas.

    CORREÇÃO: Uma versão anterior deste texto dizia que Alexandre Padilha foi ministro da Saúde entre 2015 e 2016. Na verdade, ele ocupou o cargo entre 2011 e 2014. O texto já foi corrigido.

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