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    EUA: não venceremos Covid com dose de reforço, diz CDC sobre 70 mi não vacinados

    Diretora do CDC afirmou que as pessoas não vacinadas são as mais vulneráveis para a Covid-19

    Aya Elamroussida CNN

    Três quartos dos americanos elegíveis receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, e alguns agora podem receber uma dose de reforço. Mas o vírus ainda representa uma grande ameaça para mais de 70 milhões de pessoas elegíveis que permanecem não vacinadas.

    “Os mais vulneráveis ​​são os não vacinados”, disse Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, na sexta-feira (24).

    O CDC aprovou na sexta-feira uma terceira dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para um grupo ampliado de americanos.

    “A partir de hoje, se já se passaram seis meses da sua última dose da vacina da Pfizer, você estará elegível para um reforço se estiver em um dos três grupos de alto risco”, disse o cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, durante uma entrevista.

    “Primeiro grupo: quem tem 65 anos ou mais. Segundo: quem tem uma condição médica que o coloca em alto risco de ter uma doença grave com a Covid -19, essas condições incluem obesidade, diabetes, pressão alta, doença renal crônica e outras. Terceiro : quem trabalha ou mora em um local onde corre um alto risco de exposição à Covid-19. Isso inclui profissionais de saúde, professores, pessoas que vivem em abrigos ou prisões e trabalhadores de mercados”, disse Murthy.

    As doses de reforço ainda não foram aprovados para as duas outras vacinas oferecidas nos Estados Unidos – a da Moderna e da Johnson & Johnson.

    As autoridades de saúde estão trabalhando para determinar as próximas etapas para quem recebeu essas vacinas.

    A Agência de Fármacos e Alimentos (FDA) dos EUA “está trabalhando com a Moderna e a J&J para obter e processar seus dados o mais rápido possível com o objetivo de fazer recomendações de reforço para os destinatários da Moderna e da J&J nas próximas semanas”, disse Murthy.

    Walensky reconheceu que mesmo com mais americanos se tornando elegíveis para a dose de reforço da Pfizer, o país deve aumentar os números de vacinação com a primeira dose para que a pandemia diminua.

    “Quero ser clara: não vamos sair desta pandemia apenas com doses de reforço”, disse ela na sexta-feira.

    Os EUA vacinaram totalmente mais de 55% de todos os habitantes até sexta-feira, mostram os dados do CDC, enquanto 75% dos elegíveis à vacina receberam pelo menos uma dose de imunizante.

    Uma análise recente da CNN mostrou que a taxa média de mortes por Covid-19 nos 10 estados menos vacinados foi mais de quatro vezes maior na semana passada do que a taxa nos 10 estados mais vacinados.

    Os consultores de vacinas do CDC recomendaram que as doses de reforço da Pfizer deveriam ser disponibilizadas para pessoas com mais de 65 anos e aqueles com riscos à saúde – sem incluir aqueles que possam estar desproporcionalmente expostos ao vírus em seus empregos.

    Mas Walensky passou a considerar o grupo de exposição ocupacional em sua orientação.

    “Algumas pessoas realmente votaram … com entusiasmo para dizer que nossos profissionais de saúde, nossos funcionários de linha de frente, pessoas que foram vacinadas precocemente, pessoas que trabalham em ambientes congregados, em instituições correcionais, trabalhadores de mercados, realmente merecem a vacina”, disse Walensky para a CNN na sexta-feira.

    “A questão não era ‘sim ou não’, a questão era ‘espere ou faça agora'”, acrescentou ela.

    Em última análise, a decisão pela dose de reforço foi sobre “fornecer, em vez de reter o acesso”, e a necessidade de proteger a sociedade como um todo, disse Walensky.

    Doses de reforço da Pfizer estão prontas

    As doses de reforço já estão disponíveis, com a CVS Health anunciando na sexta-feira que quase 6.000 de seus localidades começaram a oferecer datas para aplicar uma terceira dose da vacina da Pfizer.

    Aqueles que escolherem tomar a dose de reforço serão solicitados a “auto-atestar sua elegibilidade” delineada por funcionários de saúde pública, disse o CVS. Eles também devem ter recebido as duas doses anteriores da Pfizer.

    Na Califórnia, o condado de Los Angeles também começou na sexta-feira a oferecer as doses de reforço aos residentes que apresentassem prova de vacinação e confirmassem sua elegibilidade, disse o departamento de saúde pública do condado em um comunicado à imprensa.

    Muitas escolas foram fechadas devido a surtos de Covid-19, segundo estudo

    As dores de cabeça enfrentadas por funcionários de escolas e pais foram enfatizadas em um estudo divulgado na sexta-feira sobre o impacto da pandemia até o momento na aprendizagem presencial.

    Cerca de 1.800 escolas fecharam entre 1º de agosto e 17 de setembro porque casos de Covid-19 foram detectados, o que afetou a educação e o bem-estar de 933.000 alunos, de acordo com o estudo do CDC.

    Quase 60.000 professores em 44 estados também foram afetados pelos fechamentos, e o número foi maior no sul do país, descobriu o estudo.

    Examinando dados de 8.700 distritos em todo o país, o estudo do CDC descobriu que “o maior número de distritos com ensino remoto total (14) estavam na região oeste, seguido pelo sul (11). Sete distritos do meio-oeste e dois distritos do nordeste ofereciam ensino remoto total”.

    O estudo observou que o tempo de retorno à escola pode ser um fator no fechamento, porque as escolas no sul voltaram mais cedo em agosto do que em outras partes do país – o que normalmente ocorreu no final de agosto ou início de setembro.

    Os surtos de Covid-19 forçaram o fechamento de 300 escolas no Tennessee, mostra o estudo, observando que foi o maior no país – seguido pela Geórgia, Kentucky, Texas e Carolina do Sul.

    O CDC recomenda que as pessoas nas escolas usem máscaras, mesmo que estejam vacinadas, bem como sejam testadas e façam um distanciamento físico para mitigar a disseminação do Covid-19.

    (Este é um texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês)