Enxaqueca: conheça os sintomas, causas e como identificar crises
À CNN Rádio, o neurologista Alexandre Motta explicou que a doença é hereditária e crônica
À CNN Rádio, no Correspondente Médico, o neurologista Alexandre Motta explicou que a enxaqueca está no rol das enfermidades mais incapacitantes desde 2018.
Segundo o médico, há mais de 200 tipos de cefaleia, ou dores de cabeça, e a enxaqueca é um deles.
A principal diferença da enxaqueca é o “jeito” da dor de cabeça.
“Geralmente de um lado da cabeça, como se fosse um coração batendo, causando náusea e sensibilidade à luz e sons altos”, disse.
Além disso, ela é incapacitante: “A pessoa não fica funcional nesse quadro.”
As crises costumam durar de 4 a 72 horas, e tendem a recorrer.
Ela é uma doença crônica e que tem fator hereditário.
Tratamento
O tratamento é feito em duas etapas, conforme explica Alexandre Motta.
Uma é quando o paciente está com dor, “com opções de remédios para melhorar.”
E a outra é a opção é para evitar a dor, ao conhecer os “gatilhos”, e associar uma medicação de uso diário.
“A enxaqueca não tem cura, mas o tratamento proporciona uma vida normal”, disse.
Veja mais: Saiba quais são as principais causas da enxaqueca
Fatores que causam a enxaqueca
O neurologista ainda elencou fatores comuns que causam a enxaqueca.
“Um deles é o sono: pessoas que dormem mal normalmente estão propensas a já acordar com dor de cabeça”, disse.
A alimentação é outro quesito: “Varia de paciente para paciente, mas pode ser uma intolerância por exemplo a chocolate, ou café ou até mesmo melancia.”
A atividade física é importante para a prevenção e o sedentarismo também pode ser um gatilho para a enxaqueca.
Transtornos de humor, como ansiedade e depressão, além da questão hormonal, são fatores que podem causar a doença.
*Com produção de Isabel Campos