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    Embolia que afetou cantor sertanejo Maurílio pode causar parada cardíaca

    No quadro Correspondente Médica, Stephanie Rizk fala sobre as causas e consequências de coágulos que se deslocam para a região pulmonar

    Gabriel Fernedada CNN

    Em São Paulo

    Na edição desta sexta-feira (17) do quadro Correspondente Médica, do Novo Dia, a cardiologista Stephanie Rizk conversou sobre o Tromboembolismo, doença que atingiu o cantor sertanejo Maurílio Ribeiro, da dupla Luiza e Maurílio.

    O cantor Maurílio segue internado em estado grave na UTI do Hospital Jardim América, em Goiânia. Segundo a assessoria de imprensa do cantor, ele “segue aos cuidados de uma equipe multidisciplinar com diversos especialistas”. Maurílio sofreu uma sequência de paradas cardíacas e foi para o hospital na madrugada de quarta-feira (15).

    Segundo a doutora Rizk, o tromboembolismo se inicia com um coágulo na região da perna, que se desloca para a região pulmonar. “Esse trombo desloca e entra no coração. Do coração vai para os vasos pulmonares e impacta na artéria, tendo obstrução.”

    Segundo a médica, a depender de onde ocorre a obstrução, o paciente pode ter casos mais graves ou menos graves da doença.

    “Dependendo de onde esse trombo impacta, você pode ter problemas maiores ou menores. Se for no meio da artéria, você prejudica quase o pulmão inteiro. Aí pode gerar casos mais graves, insuficiência cardíaca e parada cardíaca”, explicou.

    “Às vezes tem trombos subsegmentais, que são pequenos. Às vezes nem fazemos o diagnóstico, que é só uma tosse e uma pequena dor na região do peito.”

    Alguns fatores podem ser considerado de risco para o desenvolvimento do Tromboembolismo. Entre os principais estão: imobilidade prolongada (muito tempo parado), obesidade, câncer e consumo de tabaco.

    Dores na região da perna, falta de ar, dores no peito e no tórax e tosse são alguns dos principais sintomas para se ficar de olho. Pacientes mais novos, como o caso do cantor Maurilio, podem ser mais suscetíveis a esse tipo de doença caso tenham trombofilia, ou seja, uma pré-disposição genética para desenvolver esse tipo de problema.