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    Em um mês, solicitação por leitos de UTI para Covid-19 dobrou no Rio de Janeiro

    Na segunda semana de março, foram feitos 1.293 pedidos para pacientes com Covid-19 em estado grave

    Beatriz Puente*, da CNN, no Rio de Janeiro

    Entre fevereiro e março, as solicitações para leitos de UTI para Covid-19 em toda a rede pública do estado do Rio de Janeiro mais do que dobraram. Entre os dias 5 e 12 de fevereiro foram 446 solicitações. Já em março, durante o mesmo período, foram feitos 1.293 pedidos para pacientes com Covid-19 em estado grave. Atualmente, a taxa de ocupação de leitos de UTI no estado do Rio de Janeiro é de 76,5%. 

    De acordo com a última atualização da Secretaria Estadual de Saúde, 99 pessoas aguardavam na fila de espera por um leito de UTI. Em todo o estado, 12 municípios estão com mais de 90% dos leitos para casos considerados graves ocupados, incluindo a capital. Desses, sete já atingiram a capacidade máxima. Segundo o Governo do Estado, o Rio se mantém em bandeira amarela, que é considerada risco baixo de contaminação. 

    Na capital,  a taxa total de ocupação, incluindo leitos de enfermaria e UTI está em 88%. Atualmente, são 1.093 pessoas internadas e 45 aguardando por uma vaga na rede pública de saúde na capital fluminense.  

    Na última sexta-feira, o Governo do Rio de Janeiro anunciou novas medidas restritivas. Além do toque de recolher, entre às 23h e às 5h, estão proibidos eventos e os bares e restaurantes só podem funcionar até às 11 da noite com 50% de ocupação.

    Na capital, o limite vai até 21h. O decreto também restringe a 50% da capacidade o acesso a parques, museus e academias. As atividades profissionais terão horário de funcionamento escalonado, para evitar aglomerações no transporte público. Bancas de jornal não poderão vender bebidas alcóolicas. As medidas valem até a próxima quinta-feira (18). 

    Sob supervisão de Isabelle Resende.

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