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    Em meio a colapso, Ministério da Saúde vai abrir 178 leitos de UTI em Manaus

    Hoje, a ocupação de leitos de UTI da rede pública do estado está em torno de 92%. Na rede privada, a situação é ainda pior, com hospitais lotados

    Thais Arbexda CNN



     

    Em meio a um novo colapso no sistema de Saúde em Manaus, por conta do aumento de casos e internações de pacientes com Covid-19, o Ministério da Saúde vai abrir 178 novos leitos de UTI na capital do Amazonas. 

    Hoje, a ocupação de leitos de UTI da rede pública do estado está em torno de 92%. Na rede privada, a situação é ainda pior, com hospitais lotados sem nenhum leito de UTI disponível.

    O governo federal também vai enviar a Manaus 78 respiradores, além de recrutar 200 médicos e 300 enfermeiros para reforçar o atendimento na rede de saúde pública. Na próxima segunda-feira (11), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, embarca para Manaus para anunciar as medidas. 

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    As ações foram definidas nesta quarta-feira (6), em reunião de Pazuello com o governador do Amazonas, Wilson Lima. Durante o encontro em Brasília, também foi discutida a logística de vacinação nos estados da região Norte. 

    De acordo com o ministro da Saúde, o governo pretende começar a imunização dos brasileiros de forma simultânea em todo o país, mas Pazuello disse que o Norte vai precisar de uma distribuição de doses específica para conseguir atender, principalmente, as populações ribeirinhas e indígenas, que vivem em áreas remotas. 

    Nesta terça-feira (5), o prefeito de Manaus, David Almeida, decretou estado de emergência por 180 dias por conta do avanço da doença na cidade. O decreto autoriza, por exemplo, a contratação temporária de pessoal, de serviços e aquisição de bens e materiais.

    Após mais um recorde diário de internações pela Covid-19 em Manaus, o governo do Amazonas anunciou que o estado entrou em alerta roxo, nível que indica o maior risco de contaminação pela doença.

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    Em entrevista à CNN nesta terça, o prefeito da capital amazonense, David Almeida (Avante), disse que a prefeitura está providenciando a construção, com urgência, de cerca de 22 mil covas.

    “Estamos contratando para que de forma emergencial nós possamos garantir que essas famílias possam ter seus entes queridos sepultados de forma digna”, disse.

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