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    Em cenário para 2022, AstraZeneca é única certeza para Ministério da Saúde

    Os detalhes foram apresentados pelo ministro interino, Rodrigo Cruz, na porta do ministério em Brasília

    Natália Andréda CNN , Em Brasília

    O Ministério da Saúde entende que, por enquanto, a única vacina certa para 2022 é a AstraZeneca produzida nacionalmente pela Fiocruz. Mas a pasta segue trabalhando com folga de doses de Pfizer e Janssen para o próximo ano. Os detalhes foram apresentados pelo ministro interino, Rodrigo Cruz, na porta do ministério em Brasília, nesta quarta-feira (29).

    “O cenário de 2022, em termos de oferta de vacinas, é muito mais tranquilo do que do final do ano passado. Então, nesse cenário, a gente tem que privilegiar as vacinas que têm o registro definitivo na Anvisa. O que é concreto hoje para 2022 é AstraZeneca com IFA nacional. As outras vacinas, a gente conversa, mas de concreto é AstraZeneca”, explicou Cruz.

    As duas vacinas com registro definitivo, que já foram incluídas ao SUS, são a AstraZeneca e a Pfizer. Mas a AstraZeneca está sendo produzida nacionalmente pela Fiocruz. O secretário-executivo também afirmou que o IFA nacional já foi produzido e agora a Fiocruz aguarda a liberação da Anvisa.

    Em relação às outras vacinas, a Pfizer termina o mês de setembro concluindo o envio das primeiras 100 milhões de doses ao Brasil. Entre outubro e dezembro de 2021, a empresa enviará o segundo lote de 100 milhões de doses. Já a Janssen, que já teve uma remessa pequena adiantada, nos últimos três meses deste ano, chegarão mais de 30 milhões de doses.

    De acordo com Cruz, o ministério analisa estudos internacionais dos próprios laboratórios e o próprio estudo, encomendado em conjunto à Universidade de Oxford, trarão detalhes sobre quantas pessoas precisam receber a terceira dose, ou dose de reforço, e, aí sim, a pasta definirá as novas compras.

    “Como o MS tem contratado mais de 550 milhões de doses de vacinas e a gente tem uma população de cerca de 200 milhões de habitantes, dependendo da quantidade de brasileiros que a gente vai precisar reforçar ou de qual grupo a gente vai imunizar. Hoje, a gente vacina os acima de 12 anos. A gente pode ter uma folga para o ano que vem”, concluiu Cruz.