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    Dois milhões de pessoas não tomaram sequer uma dose da vacina contra a Covid no RJ

    Outros 1,5 milhão não voltaram aos postos para receber a segunda aplicação do imunizante

    Stéfano Sallesda CNN no Rio de Janeiro

    Cerca de dois milhões de moradores do estado do Rio de Janeiro, com idade superior a cinco anos, não receberam nenhuma dose da vacina contra a Covid-19.

    O dado é de um levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta quinta-feira (23): o trabalho destaca ainda que outros 1,5 milhão de pessoas receberam a primeira dose, mas não retornaram para a aplicação da segunda, que concluiria a primeira etapa do esquema vacinal.

    O secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, destaca ainda que outras seis milhões de pessoas ainda não receberam a dose de reforço.

    O médico reitera a importância da campanha de imunização para redução do contágio e para a queda ocorrida nas taxas de ocupação dos hospitais.

    “A principal forma de evitarmos internações e óbitos pela Covid-19 é a vacinação. Estudos mostram que, desde o início da campanha, houve uma redução significativa das formas graves da Covid. Por isso, fazemos um apelo para que a população procure os postos de saúde para receber o imunizante o quanto antes”, afirma Chieppe.

    O levantamento conduzido na pasta utilizada dados inseridos até o dia 21 de junho (terça-feira) no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).

    A secretaria aponta que, entre os dias 9 e 10 de junho, havia 56 pacientes hospitalizados com Covid-19.

    Nessa condição, eram 36 em unidades de terapia intensiva e 20 em enfermarias. Do total, apenas 41% tinham a primeira etapa do esquema vacinal completo e uma dose de reforço.

    O órgão destacou ainda que as comorbidades continuam a ser fatores fundamentais para que a doença evolua para as formas mais graves. A maior parte dos internados era de idosos.

    O estado informou ter orientado que as secretarias municipais de Saúde adotem busca ativa de não vacinados e que adotem a vacinação extramuros: quando os profissionais deixam as unidades de saúde e postos de aplicação, para vacinar pessoas que não tenham condições de se dirigir a um local de atendimento.