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    Disparidade na cobertura vacinal é um grande problema, diz Luana Araújo

    Em entrevista à CNN, infectologista disse que completar o esquema vacinal é imprescindível para combater nova variante Ômicron

    Isabela Filardida CNN , Em São Paulo

    A infectologista e epidemiologista Luana Araújo afirmou, em entrevista à CNN nesta segunda-feira (29), que a disparidade na cobertura vacinal no Brasil é um grande problema para o combate à Ômicron, nova variante do novo coronavírus.

    Luana disse que é preciso buscar mais informações e fazer mais pesquisas para tomar decisões embasadas, mas que o esquema vacinal completo é a forma mais eficaz de combate.

    “Ainda temos estados brasileiros com 30% de cobertura. Se a gente tem uma variante mais transmissível que a Delta entrando nesses lugares, podemos ter uma situação bastante complexa”, explicou.

    Sobre o uso de máscaras, a infectologista afirmou que elas ainda são necessárias, junto com a vacinação e com outras medidas sanitárias, como higienização das mãos, ventilação natural e distanciamento social.

    “Não é só o uso da máscara, a vacinação é o pilar contra a Covid-19, mas ela sozinha não é suficiente nesse cenário que tem tanta disparidade global no acesso à vacina.”

    De acordo com Luana, a cepa “tem um acúmulo de variações que ainda não tinham sido vistas no coronavírus”. “Tem coisas que já reconhecemos como características preocupantes, e o conjunto pode ser ainda pior.”

    A médica também afirmou que ainda não se sabe como essa nova cepa funciona no organismo da população, e que é preciso ter uma conduta conservadora para que a humanidade não passe pelos mesmos problemas enfrentados com outras variantes.

    Festas de fim de ano

    Para a infectologista, o Carnaval ainda está distante para que se defina se a festa deve ou não acontecer. Para Araújo, no entanto, as festas de fim de ano não deveriam acontecer por conta das diferentes situações vacinais dentro do nosso país.

    “Tem pessoas que viajam pra passar o Natal e o Réveillon em uma praia, por exemplo, que podem vir de uma circunstância diferente, isso ainda nos coloca em uma situação difícil”, disse.

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