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    Crianças podem ser incluídas na vacinação contra Covid-19 do Rio em 2022

    Secretaria de Saúde da cidade aguarda liberação do imunizante da Pfizer para faixa etária e já planeja calendário com dose de reforço para toda a população.

    Isabelle Salemeda CNN , Rio de Janeiro

    A vacinação das crianças contra a Covid-19 está nos planos da prefeitura do Rio de Janeiro para o calendário do ano que vem. Segundo o secretário municipal de Saúde da cidade, o imunizante da Pfizer deve ser o escolhido, uma vez que está sendo aprovado pelo FDA, o equivalente à agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos.

    “Provavelmente ela também será aprovada pela nossa Anvisa. Ela deve acontecer ao longo de janeiro. A expectativa é que a vacinação das crianças também aconteça em duas doses. Ela é uma dosagem um pouco diferente da vacina atual (dos adultos). A gente espera que o Ministério da Saúde planeje essa compra para organizar a campanha de vacinação”, disse Daniel Soranz.

    Além disso, o secretário espera que apenas uma dose de reforço seja suficiente para manter a imunidade da população em geral contra a Covid no ano que vem. No entanto, ele explica que ainda é preciso analisar dados de proteção vacinal e o tempo que dura essa proteção para confirmar essa expectativa.

    A ideia é iniciar a aplicação da dose de reforço em pessoas entre 59 e 30 anos ainda no verão de 2022.

    A ideia é garantir a proteção nos meses mais frios, quando a incidência de síndromes gripais é maior. À CNN, o infectologista Alberto Chebabo, membro do Comitê Científico de enfrentamento à Covid-19, afirmou ser necessária a manutenção dos leitos de retaguarda, apesar da melhora da atual situação epidemiológica.

    “Vamos ter Réveillon e carnaval. A gente não sabe o que pode acontecer. Estamos vendo aumentos na Europa e podemos ter efeito rebote após o verão. A tendência é que a gente não tenha aumento no número de casos nessa época, mas no inverno pode acontecer. Vai fechar para abrir de novo? Isso demora cerca de três meses. É tempo que se perde”, questiona o médico.

    De acordo com Soranz, hoje somente 2% das pessoas internadas em hospitais da rede pública municipal são pacientes com Covid-19. “A gente comemora essa redução (das internações) mas a gente precisa de apoio do Governo Federal e do Governo Estadual para manter o financiamento para manutenção desses leitos. Manter esses leitos significa manter mais assistência à saúde”, afirmou o secretário.

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