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    Covid: Cidades do RJ recebem mais de 600 mil doses de vacinas neste sábado

    Pela primeira vez, municípios terão disponível a vacina Janssen, administrada em dose única

    *Mylena Guedes, da CNN, no Rio de Janeiro

    Na manhã deste sábado o estado do Rio de Janeiro distribui para os 92 municípios fluminenses mais de 600 mil doses de vacinas contra a Covid-19. Dessas, 132.450 são do imunizante da Janssen, que pela primeira vez está sendo disponibilizado no Brasil.

    Na remessa também serão distribuídas 200.070 doses da Pfizer e 273.400 da Coronavac. Desta última, metade dos imunizantes serão destinados para aplicação da segunda dose.

    A entrega será realizada por via terrestre e aérea, com a utilização de três helicópteros e comboios de vans e caminhões. Apenas quatro municípios, Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana, irão retirar os imunizantes diretamente na Coordenação Geral de Armazenagem, localizada em Niterói.

     

    Ao contrário da recomendação do Ministério da Saúde, que orientou a aplicação da vacina Janssen somente nas capitais no primeiro momento, a secretaria estadual do Rio decidiu distribuir as doses do imunizante para todos as cidades fluminenses.

    Os estados têm autonomia para distribuir as vacinas de acordo com as demandas internas. De acordo com a bula das vacinas, o imunizante da Janssen é administrado em dose única, enquanto os da Pfizer e Coronavac necessitam de duas doses para alcançar a eficácia dos estudos.

    “O envio da Janssen para todas as cidades foi definido em reunião do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems).  Vale reforçar que todas as vacinas disponíveis são eficazes contra as variantes identificadas até o momento”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe. Segundo ele, cerca de 40% das vacinas serão destinadas à capital fluminense.

    A secretaria estadual de Saúde ressalta que os municípios são responsáveis por guardarem metade do quantitativo da Coronavac recebido para aplicação da segunda dose e reitera que não há reserva técnica para reposição das vacinas, caso a administração das doses não siga o especificado. 

    A pasta destaca ainda que a gestão da aplicação das doses e o registro são de competência municipal e que as secretarias devem priorizar os grupos elencados no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    *Sob supervisão de Helena Vieira