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    Covid: cidade de São Paulo confirma casos da subvariante BQ.1 da Ômicron

    BQ.1 é uma sublinhagem de BA.5, da Ômicron, que carrega mutações em pontos importantes do vírus

    BQ.1 está mostrando uma vantagem de crescimento significativa sobre outras sublinhagens da Ômicron circulantes em muitos locais
    BQ.1 está mostrando uma vantagem de crescimento significativa sobre outras sublinhagens da Ômicron circulantes em muitos locais Josué Damacena/IOC/Fiocruz

    Lucas Rochada CNN

    em São Paulo

    Dois casos da subvariante BQ.1, da linhagem Ômicron do coronavírus, foram confirmados na cidade de São Paulo.

    Os testes de sequenciamento genético foram realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

    Segundo a secretaria, os casos estão sob investigação epidemiológica das vigilâncias municipal e estadual.

    Dados preliminares apontam que os infectados são uma mulher, de 72 anos, e um homem ainda sem idade identificada, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde.

    Sobre a BQ.1

    BQ.1 é uma sublinhagem de BA.5, da Ômicron, que carrega mutações em pontos importantes do vírus. A partir da semana de 3 a 9 de outubro, das sequências submetidas ao banco de dados internacional Gisaid, a BQ.1 tem prevalência de 6% e foi detectada em 65 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Embora não haja dados sobre gravidade ou escape imunológico de estudos em humanos, a BQ.1 está mostrando uma vantagem de crescimento significativa sobre outras sublinhagens da Ômicron circulantes em muitos locais, incluindo Europa e Estados Unidos.

    Segundo a OMS, é provável que essas mutações adicionais tenham conferido uma vantagem de escape imunológico sobre outras sublinhagens circulantes da Ômicron, o que indica a necessidade de avaliação sobre um risco maior de reinfecção pela doença.

    Até o momento, não há dados epidemiológicos que sugiram um aumento na gravidade da doença. O impacto das alterações imunológicas observadas no escape da vacina ainda não foi estabelecido.

    Com base no conhecimento atualmente disponível, a proteção por vacinas contra a infecção pode ser reduzida, mas não está previsto nenhum impacto importante na proteção contra doença grave.