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    Covid-19: SP confirma nomes que permanecerão à frente do centro de contingência

    Grupo de especialistas que orientam decisões sobre a pandemia no estado foi reduzido de 21 para sete membros

    André Rosa e Tainá Falcão, da CNN, em São Paulo

    Criado para auxiliar o governo de São Paulo em decisões relacionadas a pandemia da Covid-19, o centro de contingência do coronavírus, atualmente formado por 21 profissionais da saúde, será reduzido a um grupo de sete especialistas.

    A decisão foi anunciada pelo governador João Doria, na última sexta-feira (13), no Palácios dos Bandeirantes durante reunião do centro. À reportagem da CNN, os dois principais nomes do centro já haviam sido confirmados e permanecerão: Paulo Menezes, diretor do centro de contingência, e João Gabbardo, secretário-executivo com passagem pelo Ministério da Saúde na gestão de Luiz Henrique Mandetta.

    Em nota oficial, o governo de São Paulo confirmou os médicos e ex-coordenadores do grupo, David Uip e José Medina, além do presidente do Conselho de Secretários Municipais de SP, Geraldo Reple. O nome de Carlos Carvalho, que lidera grupo técnico do Ministério da Saúde para tratar dos protocolos assistenciais no manejo da Covid-19 e o infectologista e diretor do Instituo Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira Júnior, também estão confirmados.

    Fontes ligadas ao centro dizem que a decisão surpreendeu a maioria do grupo, no entanto, a redução já era sabida por especialistas mais próximos do governador.

    A reestruturação, segundo interlocutores, tem como um dos motivos, vazamento de informações à imprensa sobre eventuais discordâncias entre os membros do centro e outras áreas do governo. “Não pela divergência, mas por publicizar a divergência.”, informou uma fonte à CNN.

    Outra fonte ligada ao grupo creditou a mudança a resistência de boa parte dos médicos as flexibilizações no estado. A partir desta terça-feira (17), não há mais limite de ocupação nem horários em bares e restaurantes e comércios. “Eles não deixariam o Doria caminhar com essa abertura”, disse.

    Na data da reunião, os médicos também discutiram os riscos da variante Delta para São Paulo. A reportagem da CNN confirmou que estado e capital já alertavam para possibilidade de novo recuo em curto prazo.

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