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    Covid-19: Governo avalia esta semana a compra de vacinas de 4 laboratórios

    A primeira reunião será realizada hoje com executivos da Pfizer

    Natália André e Rudá Moreira, , da CNN, em Brasília



     

    O governo brasileiro tem reuniões previstas nos próximos dias para analisar a possibilidade de compra, no futuro, de vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas por ao menos quatro laboratórios. As conversas com representantes das farmacêuticas serão realizadas em Brasília, no Ministério da Saúde.

    A pasta vai conversar com os representantes dos laboratórios Janssen-Cilag (que faz parte do grupo Johnson & Johnson) do Instituto Gamaleya (que desenvolve a Sputnik V) e do Bharat Biotech (que desenvolve a Covaxin).

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    Mas a primeira reunião será com executivos da Pfizer, nesta terça-feira (17). O encontro – marcado desde a semana passada – estava previsto para o final da manhã, mas foi adiado para 16h, segundo apuração da CNN. Ainda não há confirmação da presença do ministro Eduardo Pazuello, que às 15h tem uma conversa agendada com o líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR).

    Fontes da CNN no Ministério da Saúde disseram à reportagem que o interesse pela vacina da Pfizer avançou em razão dos avanços recentes.

    De acordo com a pasta, o objetivo da reunião desta terça “é conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório”. 

    Ainda segundo o ministério, a compra só deve ser efetivada após liberação da agência responsável no Brasil. “A aquisição dos imunizantes deve ocorrer à medida em que os ensaios clínicos apontarem a total eficácia e segurança dos insumos e o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) for realizado.”

    O Ministério da Saúde promete lançar nos próximos dias um plano para imunização da população brasileira e começar a vacinação contra a Covid no país antes do meio do ano que vem. “A previsão é que a primeira remessa de vacinas já esteja disponível no primeiro semestre de 2021 e contemple, inicialmente, o grupo de risco da doença”, informa a nota.

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