Covid-19: Farmacêutica pretende pedir uso emergencial da Sputnik V no Brasil
Diretor da União Química explica que a empresa não irá produzir apenas a vacina, mas também irá envasar o medicamento e produzir sua matéria-prima
Após solicitar, nesta terça-feira (28), ao Ministério da Saúde o início dos estudos clínicos de fase três da Sputnik V no Brasil, a União Química pretende entrar com pedido de uso emergencial do imunizante russo logo após a divulgação dos resultados da pesquisa. É o que explicou Rogério Rosso, diretor do laboratório brasileiro, em entrevista exclusiva à CNN.
“A ideia é pedir a aprovação emergencial por conta dos dados de eficácia de outros países, mas respeitando as regras da Anvisa e os prazos da agência para iniciar o quanto antes a vacinação da população brasileira”, afirmou Rosso.
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Rosso afirmou ainda que a União Química não irá produzir apenas a vacina, mas também irá envasar o medicamento e produzir sua matéria-prima, o que dará independência para o Brasil aumentar cada vez mais a produção da Sputnik V após aprovada pela Anvisa. Segundo ele, o plano da empresa é começar a fabricar o imunizante no país já em janeiro.
“O grupo União Química vai produzir não só a matéria-prima da vacina, mas também iremos envasar o medicamento. Não vamos depender da importação de materiais para a vacina e pretendemos expandir a produção, que planejamos iniciar em janeiro de 2021.”
(Publicado por Daniel Fernandes)