Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Covid-19: EUA autorizam tratamento combinado de anticorpos da Eli Lilly

    Combinação de anticorpos monoclonais é tratamento em análise contra o novo coronavírus

    Tubo contendo anticorpos que podem ser usados em tratamento contra novo coronavírus em universidade em Pequim, China
    Tubo contendo anticorpos que podem ser usados em tratamento contra novo coronavírus em universidade em Pequim, China Foto: Thomas Peter/Reuters (30.mar.2020)

    Por Maggie Fox, da CNN

     

    A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do governo americano, concedeu permissão de uso emergencial para uma nova versão do tratamento contra a Covid-19 da farmacêutica Eli Lilly e Co, que adiciona um segundo anticorpo monoclonal a um já autorizado.

    O novo tratamento adiciona o anticorpo etesevimab ou LY-CoV016 ao já autorizado bamlanivimab ou LY-CoV555 para fazer uma versão de anticorpo duplo – que pode ser mais protetora, diz a empresa.

    A Regeneron, companhia concorrente da Eli Lilly e Co, já tem um coquetel do tipo no mercado.

     

    Os monoclonais são versões projetadas em laboratório dos anticorpos de humanos escolhidos por sua capacidade específica de neutralizar, neste caso, o novo coronavírus.

    “Bamlanivimab e etesevimab, administrados juntos, estão autorizados para uso de emergência para o tratamento da Covid-19 leve a moderada em adultos e pacientes pediátricos (12 anos de idade ou mais pesando pelo menos 40 kg) com resultados positivos de SARS-CoV- direto 2 testes virais, e que estão em alto risco de progredir para COVID-19 grave e/ ou hospitalização ”, disse o FDA em um comunicado.

    Alguns experimentos indicaram que variantes do coronavírus que desenvolveram mutações podem evitar os efeitos do anticorpo monoclonal administrado de forma única, o que abriu a necessidade de combinações.

    “Baseada em dados de Fase 3, anunciados em 26 de janeiro de 2021, constatamos que bamlanivimabe e etesevimabe juntos reduziram o risco de hospitalizações por Covid-19 e morte em 70%. Esses dados replicam resultados anteriores, publicada em The Journal of the American Medical Association, em um grupo muito maior de pacientes”, disse a Lilly em um comunicado.

    “Além disso, os resultados observados com bamlanivimabe e etesevimabe juntos são consistentes com a redução do risco de hospitalização ou visitas ao pronto-socorro observadas apenas com bamlanivimabe. O evento adverso mais comum relatado com mais frequência para pacientes que receberam bamlanivimabe e etesevimabe juntos versus placebo foi náusea no dia da infusão”.