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    Covid-19: aplicação da 3ª dose em idosos é tema de reunião do Comitê Científico do Rio

    Ideia é dar preferência à revacinação, em vez de antecipar a aplicação da segunda dose na população mais jovem

    Isabelle Resendeda CNN , no Rio de Janeiro

    O Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19 da Prefeitura do Rio se reúne na manhã desta segunda-feira (23) para discutir a aplicação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 em idosos.

    Os membros do comitê, formado por 12 especialistas na área da saúde, também vão analisar qual o imunizante elegível para aplicação desta dose de reforço. O pedido para a aplicação da terceira dose em idosos já foi encaminhado pelo município ao Ministério da Saúde.

    “A gente espera aqui no Rio poder aplicar a dose de reforço nos idosos. Esperamos que o Ministério da Saúde inicie essa discussão. Ela não pode acontecer de maneira tardia. É preciso que possamos nos planejar para que tenhamos vacina para essa aplicação”, afirmou o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz.

    O secretário ressaltou ainda que a medida já é uma realidade em outros países, como Chile e Israel, para evitar o agravamento da doença, especialmente no momento em que volta a crescer o número de casos e internações devido ao avanço da variante Delta.

    De acordo com o painel da prefeitura do Rio, os idosos correspondem a mais da metade do número de internações por Covid na rede SUS da capital. As pessoas acima de 60 anos representam 61,1% do total de internações da rede pública hospitalar.

    Um dado que chama a atenção é o número de idosos que já poderiam ter se vacinado contra a Covid-19 e evitado o agravamento da doença. Segundo o secretário de Saúde, 286 idosos que não se vacinaram foram internados no Rio, nos últimos 30 dias. A prefeitura recomenda que os idosos que ainda não tomaram a primeira ou segunda dose do imunizante procurem um posto de vacinação.

    Além do número de casos de Covid-19, a taxa de ocupação de leitos também voltou a subir. Na capital, 95% dos leitos de UTI da rede SUS estão ocupados. Já os leitos de enfermaria têm 88% de ocupação.

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