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    Correspondente Médico: Vacina brasileira agilizará imunização no país

    Neurocirurgião Fernando Gomes avaliou que imunizante anunciado pelo Instituto Butantan terá produção mais independente

    Daniel Corrá, , da CNN, em São Paulo

    Na edição desta sexta-feira (26) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes comentou sobre a Butanvac, novo imunizante contra a Covid-19 que está sendo desenvolvido pelo Instituto Butantan, em São Paulo (SP). A vacina ainda precisa de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a fazer os primeiros testes em humanos.

    “Tendo uma vacina nacional, não dependeremos tanto do insumo internacional como observamos com as vacinas que estão sendo aplicadas no país”, explicou o médico. “Sem dúvida, isso vai se refletir em logística para a gente turbinar o nosso processo de vacinação.
    Testes vão ser necessários até chegar no braço dos brasileiros, mas, de qualquer forma, isso pode representar independência para acelerarmos o processo de produção e aplicação de vacina no país”, completou.

    Gomes ainda explicou que a produção local de uma vacina barateia os custos. As outras vacinas [usadas no Brasil] têm uma dependência de insumos que vêm do exterior. Isso faz com que tenhamos produção limitada por algo que não conseguimos ter controle. A partir do momento que temos isso dentro do território nacional, as coisas ficam muito mais fáceis em termos de conseguir escalonar de forma maior a produção da vacina e sua distribuição.”

    Instituto Butantan
    Profissional na sede do Instituto Butantan, local em que será fabricado a primeira vacina brasileira contra a Covid-19
    Foto: CNN Brasil

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