Correspondente Médico: Saiba quanto tempo deve durar uma boa noite de sono
Neurocirurgião Fernando Gomes tirou dúvidas enviadas pelos telespectadores sobre quantidade de horas para o corpo descansar bem
Na edição desta quarta-feira (27) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes respondeu dúvidas enviadas pelos telespectadores sobre como ter uma boa noite de sono.
O tema foi motivado pela edição anterior do quadro, que alertou sobre os impactos que o trabalho híbrido na pandemia causam no sono. Diversas mensagens foram enviadas pela #CorrespondenteMedico nas redes sociais.
“Durmo aproximadamente 6 horas por noite. Acordo bem, porém a recomendação é de 8 horas. Posso ter problemas futuros?”, questionou um dos internautas.
Gomes explicou que há uma variação pessoal sobre a quantidade de horas necessárias para o descanso à noite, no entanto, existe uma média geral da população, independente de fatores como gênero ou peso, por exemplo.
“Mas há relação direta com a idade. Recém-nascidos dormem muito, entre 14 horas e 17 horas, em média. Isso porque o corpo está se desenvolvendo e faz parte da necessidade do aprimoramento metabólico e celular”, disse.
Já para adultos, o médico explica que o número reduz entre 7 horas e 9 horas necessárias de sono. “São as famosas ‘8 horas de sono'”, afirmou. “Em idosos, a necessidade tende a reduzir um pouco, e fica entre 7 horas e 8 horas de descanso.”
“Isso é uma média, pois sabemos que o período do sono não é um contínuo. Se utiliza como forma de métrica a quantidade de horas porque acaba sendo mais fácil”, disse Gomes.
O neurocirurgião destacou que o período do sono é fundamental para o cérebro e diversos processos que ele realiza durante a vigília.
“É necessário para a formação da memória, reestabelecimento do corpo e organização das experiências vividas no dia anterior. Há também o controle da pressão arterial acontecendo e o sistema imunológico se desenvolvendo. Quem dorme mal ou pouco tem mais chance de pegar gripe ou resfriado, pois sua imunidade tende a estar mais baixa”, explicou.
(*Com informações de Raphael Florêncio, da CNN, em São Paulo)