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    Correspondente Médico: Qual a diferença entre enxaqueca e dor de cabeça?

    Neurologista Fernando Gomes explica importância de saber a origem da dor

    Muitas pessoas vivem em busca do melhor tratamento para os diversos tipos de dores de cabeça. Esta é uma doença que afeta milhares de pessoas, com menor ou maior intensidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a dor de cabeça é a sexta doença mais incapacitante do mundo.

    Na edição desta sexta-feira (21) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou o que é a dor de cabeça, os diferentes tipos e a importância de saber a origem da dor. “Estas dores não são normais, mas acontecem com frequência. A cabeça é uma parte que tem relevância muito grande da nossa sensibilidade dentro do nosso cérebro”, iniciou. 

    De acordo com o médico, há quatro tipos mais comuns de dores de cabeça, não secundárias a tumores: a sinusite, a cefaleia de tensão, a cefaleia em salvas e a enxaqueca.

    “A sinusite é quando ocorre a infecção dos seios da face e o tratamento pode ser feito com antibióticos; a cefaleia tipo tensão é mais comum em mulheres e cerca de 70% das pessoas, ao decorrer da vida, irão ‘experimentar’ esta dor. Ela aparece na região frontal. Por último, temos a cefaleia ‘suicida’ ou em períodos, que é uma das mais fortes que pode acometer o ser humano. Ela pode provocar corrimentos nasais e provoca uma dor horrível”, explica.

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    Correspondente Médico: Por que temos diferentes tipos de dores de cabeça?
    Correspondente Médico: Por que temos diferentes tipos de dores de cabeça?
    Foto: Reprodução/CNN

    Quanto à enxaqueca, o médico explicou a diferença entre ela e a dor de cabeça ‘comum’. “A enxaqueca é um tipo de dor que tem características específicas. É uma dor pulsátil e de um lado da cabeça. Além disso, ela pode causar um desconforto em relação ao som, à luz e causar alterações visuais. Ela pode durar cerca de três horas ou até três dias”, pontua.

    Outra particularidade da enxaqueca é a identificação de gatilhos, ou seja, circunstâncias que podem “ligar” a dor. As mais frequentes são o cansaço, estresse, privação de sono e variações climáticas.

    No entanto, o médico alerta para o cuidado com a automedicação. Segundo ele, mesmo sendo algo recorrente, medicamentos sem o aval médico pode influenciar negativamente no tratamento da doença.

    “Independente do diagnóstico da dor de cabeça, é necessário buscar ajuda médica pois há um padrão de tratamento pelo especialista. Na enxaqueca, por exemplo, às vezes a orientação é a mudança no estilo de vida. Tem dor de cabeça? É necessário buscar ajuda médica para auxiliar neste processo”, finaliza.

    (Edição: André Rigue)