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    Correspondente Médico: Qual a diferença entre as vacinas contra a Covid-19?

    Neurocirurgião Fernando Gomes destaca que vacina da Johnson & Johnson pode ser melhor distribuída por exigir uma única dose

    A corrida pela imunização contra a Covid-19 continua em todo o mundo. Há vacinas em diferentes níveis de evolução (veja lista), mas que pretendem imunizar boa parte das pessoas. Na edição desta quarta-feira (30) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes analisou a diferença entre as vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus.

    “Cada vacina representa um método diferente para a sua aplicação. Do ponto de vista logístico, a aplicação de uma única dose tem um impacto muito grande. No caso da vacina Johnson & Johnson (única em teste com apenas uma dose), você convoca a pessoa uma única vez e com isso, tendo resultado, você entra em uma estatística favorável, mais fácil de conduzir. Quando há duas doses, isso pode comprometer a vacinação em larga escala devido a necessidade de dupla convocação”, iniciou. 

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    Correspondente Médico: Qual a diferença entre as vacinas contra a Covid-19?
    Correspondente Médico: Qual a diferença entre as vacinas contra a Covid-19?
    Foto: Reprodução/CNN (30.set.2020)

    Para ele, “o Brasil sai em vantagem quanto à logística por conta do Sistema Único de Saúde (SUS). Estamos em um momento favorável porque, pelo menos do ponto de vista teórico, nós temos o arcabouço necessário para que esta entrega aconteça. Tudo vai depender dos resultados das pesquisas.”

    Situação das vacinas
    Situação das vacinas
    Foto: CNN

    Questionado sobre a ação da vacina no organismo, o médico afirma que, a pessoa vacinada, assim que entra em contato com o vírus, os anticorpos entram em ação. Eles são responsáveis por ‘grudar’ no micro-organismo invasor, mantendo a proteção do indivíduo.

    “Cada vacina terá seu método de estudo específico para análise. Portanto, o efeito de atuação pode ser completamente diferente, mas ele pode ser mais eficiente em sensibilizar a resposta do sistema imunológico. Portanto, você pode trabalhar com o vírus vivo e atenuado ou fragmentos dele para que auxilie no processo de proteção contra uma outra infecção”, avaliou.

    “Este é um estudo prospectivo, randomizado, em que as pessoas não sabem se estão recebendo a vacina de verdade, Vale lembrar que tudo é muito novo e estamos acompanhando todo este processo de controle do novo coronavírus”, finaliza.

    (Edição: André Rigue)

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