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    Coronavírus: Vacina da Pfizer é eficaz contra variante encontrada no Reino Unido

    Estudo conduzido por cientistas com sangue de participantes de testes do imunizante indicam que não será necessário começar um novo desenvolvimento da vacina

    Frasco com vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech
    Frasco com vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech Foto: Liam McBurney/Pool via Reuters (8.dez.2020)

    Ludwig Burger, da Reuters

    A vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech pode proteger contra uma variante mais infecciosa do vírus descoberta no Reino Unido e que se espalhou pelo mundo, de acordo com resultados de testes de laboratório divulgados nesta quarta-feira (20).

    Os resultados encorajadores de uma análise de sangue de participantes em testes do imunizante são baseados em análises mais extensas do que as divulgadas pela farmacêutica americana na semana passada.

    Na semana passada, a Pfizer disse que um estudo de laboratório semelhante mostrou que a vacina era eficaz contra uma mutação chave, chamada N501Y, encontrada em ambas as novas variantes altamente transmissíveis que se espalhavam no Reino Unido e na África do Sul.

    O último estudo, postado no bioRxiv.org, mas ainda não revisado por pares, foi conduzido em um vírus sintético com 10 mutações que são características da variante conhecida como B117 identificada no Reino Unido.

    Entre os 11 autores do estudo estão Ugur Sahin e Oezlem Tuereci, co-fundadores da BioNTech. Sahin é o presidente-executivo e sua esposa Tuereci é a diretora médica.

    Isso oferece mais esperança, pois um número recorde de mortes diárias por Covid-19 é relatado no Reino Unido, que se acredita ser causado pela variante mais transmissível. Isso também significa que o desenvolvimento da vacina, por enquanto, não terá que começar tudo de novo.

    Para o teste, amostras de sangue colhidas de 16 participantes vacinados em testes clínicos anteriores foram expostas a um vírus sintético chamado pseudovírus, que foi projetado para ter as mesmas proteínas de superfície que o B117, caracterizado por 10 mutações marcantes.

    Os anticorpos no sangue dos voluntários que receberam a vacina, conhecidos como Comirnaty, ou BNT162b2, neutralizaram o pseudovírus com a mesma eficácia da versão mais antiga do coronavírus para a qual o produto foi inicialmente projetado.