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    Convencer a população jovem a se vacinar será um desafio, diz diretor da SBIm

    Renato Kfouri classifica campanha de vacinação contra a Covid-19 como ‘absolutamente inédita’

    Amanda Garcia, da CNN Rádio

    O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, avalia que convencer a população mais jovem a se vacinar contra a Covid-19 será um desafio, à medida que os calendários avançam para outras faixas etárias.

    Em entrevista à CNN nesta terça-feira (15), ele disse que a tendência atual é de que os estados brasileiros convoquem as pessoas acima de 18 anos para a imunização.

    “A vacinação de adultos como um todo já é um desafio, e contra a Covid-19 não será diferente, como já acontece nos EUA e em Israel, por exemplo”, afirmou.

    Segundo Kfouri, é essencial que haja um “trabalho mais forte” de campanhas para convencimento da vacinação. “Esse é o desafio, a imunização dos grupos de risco será bem mais fácil do que o de jovens, mas com comunicação adequada será possível.”

    O diretor da SBIm classificou a campanha da vacina contra a Covid-19 como “absolutamente inédita”. “São quatro vacinas, com calendários diferentes, intervalos diferentes, tem sido um desafio para todos nós, no mundo inteiro, mas a vacinação é o caminho para sairmos dessa situação.”

    Ele explicou que a população brasileira está acostumada com vacinas de dose única. “Todas as vezes que convocamos, era uma dose, para gripe, sarampo, febre amarela, passava aquele dia e todo mundo se sentia protegido, existe culturalmente essa associação de que recebeu uma dose e está protegido, mas, agora, as pessoas não estão protegidas adequadamente com apenas uma dose.”

    Por esse motivo, o médico reforçou a importância da imunização completa, com as duas doses. “Uma dose traz proteção parcial, que não se sustenta por muito tempo, isso gera falhas vacinais, infecções em indivíduos parcialmente imunizados, descrédito na vacinação, traz problemas desde a sensibilização da população na confiança dos imunizantes até o número de casos não baixar.”

    (Produzido por Bel Campos, da CNN Rádio)

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