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    Consumo de oxigênio mais que dobrou em relação ao pico da pandemia no AM em 2020

    Números, confirmados por Arlindo Gonçalves, do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do Amazonas, mostram o tamanho do problema na região

    Iuri Corsini*, da CNN, no Rio de Janeiro

    No pico da pandemia do novo coronavírus no Amazonas em 2020, o consumo médio diário de oxigênio chegou a 30 mil metros cúbicos. Durante esta nova fase de crescimento de casos no estado, em 2021, o consumo médio já passa de 70 mil metros cúbicos.

    A situação é caótica, visto que a capacidade do produtor local é de fornecer apenas 28 mil metros cúbicos por dia. Os números, confirmados por Arlindo Gonçalves, do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do Amazonas, mostram o tamanho do problema na região.

    “Está havendo um crescimento abrupto da doença no Amazonas. Nunca tiveram tantas pessoas internadas ao mesmo tempo com Covid-19 aqui na região, tanto em leitos clínicos quanto em leitos de UTI”, afirmou Gonçalves.

    Segundo o defensor, uma remessa de oxigênio em estado gasoso chegou ao Amazonas. Porém, isso não é o ideal, já que o oxigênio gasoso é consumido em poucas horas. 

    O estado necessita, com urgência, do envio de oxigênio líquido, que precisa de cuidados específicos no transporte. Por exemplo, para ser transportado por avião, o oxigênio líquido teria que ser levado em um avião de carga despressurizado.

    Uma reunião conjunta entre Defensoria Pública Estadual, Defensoria da União, Ministério Público Federal e Estadual, Ministério do Trabalho e Tribunal de Contas da União tentará resolver a situação de forma extrajudicial. 

    No entanto, conforme antecipou Arlindo Gonçalves, caso não haja um consenso sobre o que fazer e não haja soluções viáveis propostas pelos órgãos federais e pelo Ministério da Saúde, a Defensoria do Amazonas não descarta entrar com ação na Justiça.

    *Sob supervisão de Robson Santos

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