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    Consórcio negocia a compra de vacina cubana e outros 3 imunizantes, diz prefeito

    Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro afirmou à CNN que consórcio Conectar avalia a compra de imunizantes de Cuba, Rússia e China

    Lucas Rocha e Jorge Fernando Rodrigues, da CNN, em São Paulo

    O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), afirmou nesta sexta-feira (4), em entrevista à CNN, que o Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), que conta com apoio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), negocia a compra de pelo menos quatro imunizantes: Sputnik V, da Rússia, Abdala, de Cuba, Sinopharm e CanSino, ambos da China.

    Segundo o prefeito, o consórcio atua em diferentes frentes com o objetivo de acelerar a vacinação no Brasil. “A vacina cubana está em fase de análise final para aprovação, cada vacina corresponde a três doses. Temos uma solicitação de 12 milhões de doses, equivalente a 4 milhões de vacinas”, acrescentou.

    Loureiro ressaltou que as negociações estão em andamento, mas que a assinatura dos contratos é realizada somente após a aprovação dos imunizantes pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

    “Só assinamos contratos e formalizamos a aquisição de vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Desejamos as vacinas o mais rápido possível, mas queremos as garantias de segurança à saúde das pessoas que a Anvisa tem condições de oferecer. Antecipamos todas as negociações e trabalhamos com um cronograma de entregas”, afirmou o prefeito.

    Consórcio por vacinas

    Loureiro é presidente do Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), idealizado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em fevereiro, autorizando a aquisição de imunizantes contra a Covid-19 por estados e municípios.

    O consórcio reúne mais de 2,6 mil cidades brasileiras para tentar facilitar a compra de vacinas contra a Covid-19, mas, apesar de autorização, enfrenta entraves. Dois meses após a formação do consórcio, a iniciativa não assinou nenhum contrato de compra com nenhum laboratório até o momento.

    A diretoria colegiada da Anvisa analisa nesta sexta-feira os pedidos de autorização excepcional e temporária para importação e distribuição das vacinas Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia.

    Loureiro afirmou que a pendência de aprovação pela Anvisa levou à suspensão das negociações de compra da Sputnik V.

    “A gerência de medicamentos apresentou uma série de restrições quanto ao uso da vacina, mesmo sendo aprovada. Estamos acompanhando atentamente e, com a deliberação, vamos reavaliar a retomada dessa negociação com a possibilidade da aquisição por parte dos municípios que trabalham em conjunto com o Ministério da Saúde”, disse Loureiro à CNN.