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    Conass prevê que vacina Sputnik V chegue em duas semanas ao país

    Previsão foi informada à CNN nesta segunda-feira (21) por Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde

    Produzido por Elis Franco, Layane Serrano e Jorge Fernando Rodrigues, da CNN em São Paulo

    O Brasil deve receber até o começo de julho as primeiras doses da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19.

    Essa previsão foi informada à CNN nesta segunda-feira (21) pelo secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula.

    “A Sputnik V deve chegar ainda no mês de julho, e daqui a uma ou duas semanas, no máximo, a gente já deve estar fazendo a aplicação. Será na verdade um teste para podermos garantir a eficácia à Anvisa. Estamos na fase final e a Anvisa tem ajudado muito com esse 1% da população que vai poder ser imunizada no presente momento”, disse Lula.

    “Nós queremos fazer isso com rapidez para entregar os resultados à Anvisa para que, enfim, ela possa liberar o restante dos lotes. Aí, acredito que o Ministério da Saúde possa intervir nessa compra e contratar a Sputnik V para entregá-la via Programa Nacional de Imunização.” 

    Vacinação no Brasil

    Para o secretário, a meta do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de vacinar toda a população brasileira com mais de 18 anos contra a Covid-19 é “ousada”

    “É uma meta ousada, mas desejada por todos nós. A gente tem feito esforços junto com o Ministério da Saúde para conseguir atingir [a meta] até o final do ano”, disse Lula em entrevista à CNN.

    “Esperamos que esse ritmo acelere daqui para frente. Desde meados de fevereiro nós tínhamos uma estimativa que de fato a vacinação no país acelerasse a partir de julho porque era quando acreditávamos que as maiores nações já teriam vacinado sua população e, portanto, teria no mercado mais vacinas para o mundo inteiro.”

    O secretário explicou ainda que a doença não será controlada no país enquanto o número de pessoas imunizadas contra o novo coronavírus for baixo.

    “O número de casos e óbitos está aumentando. Isso implica na necessidade de vacinar rapidamente e continuar mantendo as medidas de contenção”, afirmou.

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