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    Com aumento de casos, Saúde do Rio anuncia 93 novos leitos para Covid-19

    Deste total, 83 serão de UTI e 10 de enfermaria; leitos serão entregues nas cidades de Maricá, Niterói e Volta Redonda

    Cléber Rodrigues e Stéfano Salles, da CNN no Rio de Janeiro

    Em meio ao aumento de casos de Covid-19 no Rio de Janeiro, o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, anunciou nesta quarta-feira (10) a abertura de mais 93 leitos. Deste total, 83 serão de UTI e 10 de enfermaria. Eles ficarão em três cidades: Maricá, Niterói e Volta Redonda.

    Os leitos de Niterói e Maricá, cidades da Região Metropolitana do Rio, já estão prontos e disponíveis para a população. São 40 no Hospital Municipal Ernesto Che Guevara (Maricá), e 20 no Hospital Municipal Oceânico, em Niterói, unidade particular arrendada pelo município. Neste, serão 10 de UTI e 10 de enfermaria.

    Os demais estão no Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda, que terá 33 leitos. Destes, 19 eram de enfermaria e foram transformados em UTI, e outros 14 leitos de tratamento intensivo foram abertos. Ou seja, embora o governo anuncie 93 novos leitos, 19 deles já estavam em operação, eram de enfermaria e foram revertidos para UTI. Leitos novos mesmo, são 74.

    Para consolidar essa adaptação, os leitos novos da unidade de Volta Redonda serão abertos em até 10 dias, de forma escalonada. O secretário disse ainda que o governo vai analisar até sexta-feira se proíbe ou não a entrada de turistas no estado, mas destacou que considera o momento inadequado para a atividade. No entanto, ele disse que não concorda que o estado determine medidas mais severas, como restrições rígidas, a exemplo de São Paulo, ou lockdown. Para ele, essa decisão compete aos municípios.

    Na reunião, o secretário se posicionou ainda sobre o Hospital Estadual Eduardo Rabello, na Zona Oeste. A unidade, especializada no tratamento de idosos, será fechado para reformas. Segundo Chaves, ela não deixará de existir. A unidade tem cinco pacientes internados, e todos serão transferidos para outros hospitais até domingo.

    Após as transferências, a unidade será fechada e a Secretaria de Estado de Saúde terá um prazo de 120 dias para analisar que tipo de intervenção será feita no local, que é antigo e enfrenta uma série de problemas estruturais. Embora não tenha atendimento para Covid-19, o Hospital Estadual Eduardo Rabello fica em Campo Grande, o bairro que lidera o número de óbitos por Covid-19 na cidade, com 1.124. Bangu, ao lado, é o segundo, com 805 mortes.

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