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    CNN Sinais Vitais desta semana investiga crescimento e saúde da criança

    Reportagem viajou até Itabaianinha, uma cidade com 40 mil habitantes, no interior de Sergipe, conhecida há gerações como “a cidade dos anões”

    Da CNN

    Saber se os filhos estão crescendo em ritmo adequado pode ser uma das principais preocupações dos pais. O alerta não é sem fundamento: o crescimento infantil está diretamente relacionado à saúde da criança.

    Mas é importante evitar a idealização de um filho alto, acreditando que tamanho é sinônimo de sucesso. Essa dicotomia entre o tratamento para um crescimento saudável e o simples desejo estético será investigada por Roberto Kalil, no episódio desta semana do “CNN Sinais Vitais.

    “O crescimento é um processo biológico influenciado por múltiplos fatores, incluindo a genética, que tem um papel essencial, os fatores nutricionais e ambientais”, explica a médica Ana Claudia Latronico, professora titular de Endocrinologia e Metabologia do HCFMUSP.

    Nesse caminho do crescimento, os pais precisam acompanhar com alguns exames básicos para dosar a parte hormonal e metabólica, assim como o raio-X da idade óssea — com isso, o especialista consegue ter um cálculo estimado da estatura final da criança.

    Também é importante se atentar a alimentação nessa fase da vida, como explica Cláudia Cozer Kalil, doutora em Endocrinologia e Metabologia pela Faculdade de Medicina da USP: “A criança com uma má alimentação ou uma alimentação pobre em calorias no sentido de calorias proteicas e vitamínicas terá problema de atingir o crescimento estimado. Existem fatores psicológicos, muitas vezes alguns traumas atrapalham o crescimento da criança”.

    “O importante é essa criança, desde o nascimento, estar sendo acompanhada por um profissional da saúde, que vai colocá-la no gráfico de curva e acompanhar a velocidade de crescimento dela anual. Porque a gente consegue então detectar precocemente quando essa criança parou de crescer satisfatoriamente e está saindo da curva que pertence a ela”, acrescenta a médica.

    Cidade do nanismo

    Nesse episódio, o CNN Sinais Vitais viajou até Itabaianinha, uma cidade com 40 mil habitantes, no interior de Sergipe, conhecida há gerações como “a cidade dos anões”. A média de pessoas com menos de 1,45 metros é 25% maior do que a do resto do Brasil. Estima-se que cerca de 150 habitantes tenham nanismo.

    Em entrevista ao programa, o médico Manoel Hermínio, professor titular de Endocrinologia da Universidade Federal de Sergipe, que estuda o caso desde 1994 explicou que o fenômeno está ligado a fatores genéticos e ambientais.

    “Genético porque não é uma coisa de comer pouco, não é uma coisa porque eles moram no Nordeste, tem muito sol, não. Foi a introdução de um gene alterado, provavelmente entre 250 ou 300 anos atrás, nós não podemos precisar isso, em uma comunidade isolada. Eles viviam em uma área rodeada por serras, então, por ser uma doença recessiva, significa que para a pessoa ter o nanismo, para você receber um gene do pai e o gene da mãe a prática de casamentos consanguíneos favoreceu o aparecimento da doença”, explica.

    O CNN Sinais Vitais, com Roberto Kalil, vai ao ar no sábado, 14 de outubro, às 0h15, na CNN.

    *Publicado por Renata Souza, da CNN

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