CNN 200+: Saiba como ocorreu a evolução da saúde pública no Brasil
Capítulo mostra a evolução da saúde pública no país e os personagens que contribuíram nesse processo
No último episódio da série CNN 200+ “A Evolução do Brasil – Saúde”, o âncora da CNN Daniel Adjuto mostra como a saúde acessível a todos no país é um advento recente na história.
Partido da Fiocruz, no Rio de Janeiro, ele leva o espectador para uma jornada pela saúde e a capacidade de desenvolvimento rápido e certeiro apesar das adversidades no século 20.
Segundo o Bio-Manguinhos, Mauricio Zumma, o desenvolvimento da fábrica e o desafio da autonomia e que Akira Homma, um dos 50 cientistas mais influentes na área de vacinas do mundo, revela a grande virada acontecida nos anos 70 no Brasil em relação à incorporação de tecnologias de vacinação e às campanhas bem-sucedidas, que começaram naquela época e servem de vitrine para o mundo até hoje.
Esse avanço “é uma progressão do trabalho do time de ouro da saúde brasileira”, como diz Eduardo Bueno, ao relacionar os nomes de Oswaldo Cruz, Vital Brasil, Carlos Chagas, Adolfo Lutz e Emílio Ribas e que será fundamental no desenvolvimento de uma saúde pública no Brasil”.
Oswaldo Cruz, por exemplo, foi um sanitarista responsável por campanhas que erradicaram a febre amarela do Rio de Janeiro e promoveu a desratização da cidade como forma de combater a peste bubônica.
Já o sanitarista Vital Brasil, na virada dos séculos 19 e 20, liderou frentes de combate a diversas epidemias que eclodiram no país, como a febre amarela, cólera, varíola e peste bubônica.
O historiador da saúde, Luís Teixeira explica a Daniel Adjuto que o ápice desse legado é em 1988 com a promulgação da Constituição Cidadã, que universaliza a saúde e faz surgir o Sistema Único de Saúde (SUS), maior sistema público de saúde do mundo.
Esses nomes de pessoas tão importantes para o país, também deram cara a grandes institutos de pesquisa na área da saúde pública do Brasil.
O episódio acompanha as aventuras de uma equipe de saúde do SUS em um atendimento remoto a uma população ribeirinha do Amazonas.
Conectando o Brasil profundo atual, ao Brasil das expedições realizadas pelos médicos do Instituto Oswaldo Cruz no início do século 20, o médico Rodolfo Borges do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto mostra como a robótica começa a estar acessível a pacientes dos SUS e lembra que é impossível lutar contra a tecnologia — que chegou tornar a vida dos pacientes melhor e, “nem de longe, para desumanizar a relação médico-paciente”.
Como exemplo de cuidado humanizado, Valdileia Veloso, diretora do Instituto Nacional de Infectologia, relembra para Daniel Adjuto sua luta contra a Aids e o exemplo brasileiro no combate da epidemia que explodiu no início dos anos 9.