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    Circulação do coronavírus deve continuar em 2022, diz infectologista

    Jamal Suleiman comentou que o impacto das variantes na situação da pandemia ainda é algo a ser estudado

    Vinícius Tadeuda CNN

    São Paulo

    O médico infectologista do Instituto Emílio Ribas Jamal Suleiman afirmou neste sábado (1º), à CNN, que a circulação do coronavírus deve continuar no Brasil em 2022. Segundo o especialista não é possível prever o impacto das variantes, mas dá para dizer que a vacinação é a estratégia que protegerá as pessoas.

    “Ainda temos uma variante que circula com bastante intensidade nesse momento no país, e felizmente para as pessoas vacinadas a mortalidade é baixa. Isso é para mostrar para a população que é fundamental que ela receba a vacina, é a única estratégia que temos para reduzir a mortalidade”, disse.

    Suleiman afirmou que o impacto das variantes na situação da pandemia ainda é algo a ser estudado. Enquanto isso, o infectologista afirmou que “teremos que conviver com o vírus, mas sendo mais inteligente que ele”.

    O médico defendeu a vacinação de crianças de cinco a 11 anos, e disse que a medida é fundamental porque “o vírus tem afinidade por humanos em todas as faixas etárias”. Assim como ocorre com outras doenças infecciosas, Suleiman acredita que em um futuro próximo será necessário vacinar crianças a partir do momento em que nascem.

    De acordo com o infectologista, não há outra saída além da vacinação e a exigência do comprovante de vacinação é uma medida eficaz para preservar a vida da população. O médico disse que o baixo número de óbitos em decorrência da Covid-19 no mês de dezembro é um indicativo da importância da vacinação.

    Suleiman ainda criticou a desigualdade na distribuição dos imunizantes contra a Covid-19 pelo mundo: “Ou a gente protege todos, ou a gente não vai estar protegido”. “Neste sentido, é importante que a gente contribua fornecendo para as populações de todo o planeta”, concluiu.