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    Cidade do Rio reduz intervalo da vacina de Covid para crianças com comorbidades

    Capital fluminense diminuiu para 21 dias o tempo de aplicação entre a primeira e a segunda dose do imunizante para crianças com comorbidades ou deficiência

    Vacinação de crianças contra a Covid-19 no Rio de Janeiro
    Vacinação de crianças contra a Covid-19 no Rio de Janeiro Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Rayane Rochada CNN* no Rio de Janeiro

    A cidade do Rio de Janeiro vai antecipar o período de aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 para crianças entre cinco aos 11 anos com comorbidades ou deficiência. A prefeitura vai reduzir de 56 para 21 dias o intervalo entre as doses do imunizante da Pfizer.

    A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (21) pelo secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, por meio das redes sociais. Ele comentou que o parecer foi tomado pelo Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura. A comissão é responsável por assessorar cientificamente a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

    A deliberação do comitê está prevista na bula da Pfizer para pacientes. “Para que o esquema vacinal fique completo, você deve receber duas doses da vacina Comirnaty, com um intervalo recomendado de 21 dias (3 semanas) entre a primeira e a segunda dose”, diz o documento da fabricante.

    O procedimento também é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Dentre as comorbidades incluídas como prioridades na cidade do Rio estão enfermidades como: doenças cardiovasculares e neurológicas crônicas, diabetes, hipertensão, obesidade grave e Síndrome de Down.

    Para receber o imunizante, esses pacientes precisam apresentar um comprovante na hora de se vacinar. Exames, receitas, relatórios médicos e prescrições estão entre os documentos aceitos nos postos de aplicação.

    No momento, o município tem 343.161 crianças de cinco a 11 anos vacinadas contra o coronavírus como uma dose do imunizante. Outras 217.063, segundo os dados da Prefeitura, ainda não começaram o esquema vacinal.

    *Sob supervisão de Anelise Infante