Casos de dengue aumentam 55% na cidade do Rio de Janeiro em 2022
Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro registrou 604 notificações para a doença desde o início do ano
![Qualquer objeto que permita o acúmulo de água pode representar um potencial criadouro do Aedes aegypti Qualquer objeto que permita o acúmulo de água pode representar um potencial criadouro do Aedes aegypti](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/12/aedes_breno_esaki_agencia_saude_df-1-e1639761225122.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
O número de casos de dengue aumentou 55% na capital fluminense de janeiro a abril desse ano em comparação com o mesmo período de 2021. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que registrou 604 notificações para a doença desde o início do ano. Nos quatro primeiros meses de 2021, foram relatados 390 casos.
Na avaliação do secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado, o cenário epidemiológico atual pode indicar, na realidade, que houve uma subnotificação dos casos em 2021.
“A gente também tem que ser realista e entender que 2021 foi um ano atípico, foi um ano de Covid. Os esforços da secretaria estavam muito voltados para Covid, então, assim a gente não sabe realmente se os números são números tão fiéis assim. A gente não sabe se esse aumento de 55% realmente aconteceu”, afirmou.
As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, Zika e chikungunya, tendem a aumentar no período do verão. “Quando a gente pega nossa série histórica, esse número de casos que a gente tem hoje está dentro do esperado. Não é um número maior do que o esperado. Então, a gente continua monitorando, continua acompanhando”, disse.
Apesar do crescimento no número de casos registrados, o número de mortes pela doença permaneceu estável. No período, foi registrado um óbito por dengue na capital fluminense, mesmo número do período de janeiro a abril de 2021.
O secretário de Saúde reforça que a contribuição da população se faz essencial para conter o avanço da doença, além do trabalho dos agentes de saúde.
“O que é importante em relação à dengue é as pessoas, indivíduos, fazerem sua parte. Dois terços dos focos estão nas residências. Então, é importante que cada um gaste pelo menos dez minutos de seu tempo para, na sua casa, procurar possíveis depósitos de água”, lembrou o secretário.
Conheça os principais criadouros do Aedes aegypti
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Conheça os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, Zika e chikungunya
Crédito: Josué Damacena/IOC/Fiocruz - 2 de 14
Pneus
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 3 de 14
Piscinas
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 4 de 14
Calhas
Crédito: Tony Winston/MS - 5 de 14
Caixa d'água
Crédito: Tony Winston/MS - 6 de 14
Ralos
Crédito: Rodrigo Nunes/MS - 7 de 14
Lonas
Crédito: Rodrigo Nunes/MS - 8 de 14
Vasos de plantas
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 9 de 14
Quaisquer tipos de objetos que possam acumular água parada
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 10 de 14
Garrafas destampadas
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 11 de 14
Materiais de construção que possam acumular água parada
Crédito: Breno Esaki - 12 de 14
Entulho
Crédito: Cristine Rochol/PMPA - 13 de 14
Vaso sanitário sem uso
Crédito: Giorgio Trovato/Unsplash - 14 de 14
Bandeja de ar-condicionado
Crédito: Gervyn Louis/Unsplash