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    Casa Branca vai supervisionar distribuição do remdesivir, droga contra COVID-19

    Agência reguladora vai destinar remédio a hospitais com base em critérios como disponibilidade de leitos

    Arman Azad, , da CNN

    O remdesivir, medicamento apontado como efetivo no tratamento da COVID-19, será distribuído de acordo com plano aprovado pela força-tarefa da Casa Branca contra o coronavírus, informou a Fema (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, na sigla em português) nesta segunda-feira (4).
     
    A fabricante do medicamento, a farmacêutica Gilead, já havia dito que o governo americano que tomaria a decisão de onde enviar o estoque do medicamento da empresa — que deve ser suficiente para tratar entre 100 mil e 200 mil pacientes.
     
    “O remdesivir será distribuído diretamente aos condados nos Estados Unidos pela fabricante — com base em um plano de alocação aprovado pela Força-Tarefa da Casa Branca”, disse um porta-voz da Fema à CNN nesta segunda.
     
    “A Fema e o HHS [Departamento de Saúde e Serviços Humanos] estão trabalhando na estratégia de alocação de longo prazo para esse produto médico”, acrescentou o porta-voz.
     
    Nos primeiros resultados de um estudo patrocinado pelo National Institutes of Health, o remdesivir reduziu a duração da doença em pacientes com COVID-19 grave, mas não teve efeito estatisticamente significativo sobre a taxa de sobrevivência dos pacientes.

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    O presidente e CEO da Gilead, Daniel O’Day, disse, em entrevista ao canal americano CBS neste fim de semana, que o governo federal começaria a enviar “dezenas de milhares” de doses do remdesivir no início desta semana.
     
    A FDA, agência dos EUA de administração de alimentos e medicamentos, autorizou o remdesivir para uso emergencial na semana passada em pacientes com coronavírus em estado grave. 
     
    A Gilead disse que doaria para o governo americano o estoque de Remdesivir existente, que é de 1,5 milhão de frascos.
     
    “Forneceremos essa doação ao governo dos EUA, e eles determinarão [o destino], com base em critérios como disponibilidade leitos de UTI”, disse O’Day no último domingo (3).
     
    Questionada sobre se todos os 1,5 milhão de frascos seriam doados ao governo dos EUA, como O’Day sugeriu, a porta-voz da Gilead, Sonia Choi, disse que a empresa planeja fornecer o medicamento globalmente.
     
    “Pretendemos alocar nosso suprimento disponível com base em princípios orientadores que visam maximizar o acesso de pacientes com necessidade urgente de tratamento”, disse ela.
     
    “Estamos trabalhando com autoridades reguladoras em todo o mundo”, completou.

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