Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Bronzeamento artificial: Justiça mantém proibição de equipamentos para fins estéticos

    Segundo resolução da Anvisa, não há como determinar nível seguro de exposição aos raios ultravioletas, que podem causar câncer de pele

    Agência Brasil

    A Justiça Federal manteve a validade de uma resolução publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe o uso de equipamentos de bronzeamento artificial para fins estéticos.

    A decisão foi proferida na quinta-feira (25) e divulgada nesta segunda-feira (31) pela Advocacia-Geral da União (AGU), órgão que atuou no processo para defender a legalidade da norma, em vigor desde 2009.

    Vídeo: Entenda os riscos do tipo mais comum de câncer de pele

    O caso foi julgado pela Seção Judiciária de Tubarão (SC). A juíza responsável pelo caso negou recurso de um empresário para derrubar a eficácia da resolução da Anvisa.

    O empreendedor pretendia ser beneficiado por uma das inúmeras decisões coletivas que suspenderam a norma sanitária e autorizaram clínicas de estética a oferecerem serviços de bronzeamento.

    De acordo com a magistrada Ana Lídia Monteiro, a liberação do bronzeamento artificial ocorreu apenas para as partes –empresas e pessoas físicas– de um processo coletivo que tramitou em São Paulo, não podendo ser aplicado em outra localidade, no caso, o município de Tubarão.

    Riscos

    Na manifestação protocolada no processo, a AGU defendeu o poder da Anvisa para restringir serviços que possam causar riscos à saúde da população.

    Em 2009, a Resolução 56 da Anvisa proibiu o uso de equipamentos de bronzeamento artificial. Conforme a norma, não há como determinar nível seguro de exposição aos raios ultravioletas, que podem causar câncer de pele.

    Tópicos