Brasil tem seis casos confirmados de varíola dos macacos
De acordo com a pasta, paciente de 28 anos está em isolamento domiciliar e apresenta estado clínico estável
O Ministério da Saúde registrou nesta quinta-feira (16) o sexto caso de varíola dos macacos no Brasil. Trata-se de um paciente de 28 anos do município de Indaiatuba, em São Paulo.
De acordo com a pasta, o homem tem histórico de viagem para a Europa e por isso o caso é considerado “importado”.
O relato foi feito pelo estado de São Paulo ao CIEVS Nacional e confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz por meio de exame RT-PCR nesta quinta. O paciente apresenta quadro clínico estável e sem complicações.
Ele está sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do estado e do município.
O ministério também informa que todas as medidas de contenção e controle foram tomadas assim que o caso foi notificado. A pasta está fazendo o rastreamento de todas as pessoas que tiveram contato com o infectado.
“O CIEV Nacional, unidade operacional do Ponto Focal do Regulamento Sanitário Internacional (PFRSI) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, realizou a notificação à Organização Mundial de Saúde (OMS) em cumprimento ao RSI”, diz a nota.
Os outros casos estão espalhados pelos estados brasileiros, sendo quatro em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Até o momento, 13 casos suspeitos seguem em investigação.
Emergência
O número de casos de varíola dos macacos confirmados passam de 1.600 em todo o mundo, incluindo dados dos sete países endêmicos para a doença e dos 32 recém-afetados pelo surto da doença. As informações foram divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira (14).
Segundo a OMS, quase 1.500 casos suspeitos estão em investigação. Até o momento, 72 mortes foram registradas em países da África. De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nenhum óbito foi confirmado nos países considerados não endêmicos até o momento.
Diante deste cenário epidemiológico, a OMS vai convocar o Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional na próxima semana, para avaliar se esse surto representa uma emergência de saúde pública de interesse internacional.
*Com informações de Lucas Rocha, da CNN