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    Brasil tem 667 mortes pelo novo coronavírus; casos confirmados passam de 13 mil

    Novo boletim epidemiológico da COVID-19 foi divulgado nesta terça-feira (7)

    Guilherme Venaglia , Da CNN, em São Paulo

    O Brasil tem 667 mortes e 13.717 casos confirmados do novo coronavírus, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (7).

    O último relatório, divulgado na segunda (6), registrava 553 mortes e 12.056 casos. Portanto, são 114 mortes e 1.661 casos registrados nas últimas 24 horas.

    É o maior aumento diário de casos desde o início da pandemia da COVID-19. Segundo Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde, é provável que os picos sejam registrados nos boletins divulgados às terças-feiras. A razão, diz, é que as secretarias estaduais, responsáveis por abastecer o sistema federal, tem o procedimento de consolidar informações

    São Paulo segue sendo o estado com o maior número de casos, 5.682 no total. Na sequência estão o Rio de Janeiro (1.688 casos), Ceará (1.051), Amazonas (636), Minas Gerais (559) e Rio Grande do Sul (508).

    O Sudeste registra 59,3% dos casos, o que corresponde a 8.138 registros. A região com o menor número de casos é a Centro-Oeste (783, 5,7%). Em relação aos óbitos, eles estão registrados em 26 das 27 unidades federativas. A exceção é o estado do Tocantins.

    Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde
    Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde
    Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

    Perfil das vítimas

    Segundo o Ministério da Saúde, já foram analisados 549 dos 667 casos de vítimas fatais da COVID-19. De acordo com a pasta, os principais indicadores se mantém. A maior parte dos óbitos é de homens (58%) e em torno de três quartos eram maiores de 60 anos (78%) e/ou possuíam alguma doença pré-existente considerada fator de risco (76%).

    As comorbidades mais comuns são cardiopatia (289 casos), diabetes (202), pneumopatia (70), doença neurológica (48) e doença renal (43).

    A idade elevada e as doenças citadas são fatores coexistentes em grande parte dos óbitos. O percentual de vítimas abaixo dos 60 anos sobe de 22% para 34% quando considerados apenas os que não tinham doenças pré-existentes.

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