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    Brasil tem 159 mortes e 4.579 casos confirmados de coronavírus

    Boletim foi divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (30)

    Guilherme Venaglia , Da CNN, em São Paulo

    O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (30) o novo boletim atualizando o panorama dos casos do novo coronavírus. Segundo o governo federal, o país tem 159 mortes por COVID-19 e 4.579 casos registrados.

    Em comparação com o boletim deste domingo (29), o Brasil registrou 23 novas mortes e 323 novos casos confirmados. É o quarto dia de queda no número oficial de casos registrados desde o recorde da sexta-feira (27), quando o país reportou 502 casos totais.

    O estado com o maior número de casos é São Paulo, com 1.451 casos confirmados. Na sequência, vêm Rio de Janeiro, com 600, e Ceará, com 372. O Distrito Federal registra 312 casos; Minas Gerais, 231 casos; e Rio Grande do Sul, 226 casos.

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    Na distribuição por região, a maior parte dos casos confirmados (2.507, 55% do total) estão no Sudeste. São 790 casos (17%) no Nordeste, 593 casos (13%) no Sul, 435 casos (9%) no Centro-Oeste e 254 (6%) no Norte. 

    Questionado sobre o aumento na proporção de mortes em relação ao número de casos, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), afirmou que “os óbitos são mais fáceis de serem comprovados”, uma vez que o Brasil ainda apresenta uma carência grande no número de testes à disposição, o que dificulta a compreensão de quantos casos de fato há no país.

    Boletim Ministério da Saúde - 30/03
    Boletim Ministério da Saúde – 30/03
    Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

    Mandetta afirmou que é cedo para fazer quaisquer análises sobre qual é o grau real de letalidade da doença, uma vez que a COVID-19 ainda é uma doença nova e que está se apresentando de formas muito diferentes em diversos países. Ele ponderou que o mais importante é o que já se sabe sobre as necessidades de tratamento e preparação do sistema de saúde.

    De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o número de internações com síndromes respiratórias nos primeiros três meses de 2020 foi 118% maior do que o mesmo período do ano passado. O governo registrou 757 casos de internações com síndromes respiratórias que foram causadas pela COVID-19.

    Testes

    O ministro da Saúde afirmou que chegaram ao Brasil na tarde desta segunda o primeiro carregamento de testes rápidos comprados a partir de doação da mineradora Vale. Nesta primeira etapa, são 500 mil testes. Segundo o governo, outros 40 mil produzidos pela Fiocruz também estarão disponíveis até esta terça-feira (1º).

    Presente à entrevista coletiva, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que está sendo planejada uma logística de distribuição para que os testes sejam divididos pelo país conforme a necessidade.

    Mandetta afirmou que a crise atual chega a ser mais “dramática” do que as grandes guerras mundiais porque ela atingiu, na origem, a China, que é a maior produtora de insumos médicos no mundo. Mandetta pediu a todos que possuam máscaras do tipo N95 fechadas que façam, se puderem, uma doação ao sistema público de saúde.

    Óbitos

    O Ministério da Saúde já concluiu a análise técnica de perfil de 136 dos 159 casos confirmados. Dentro desse universo, segundo a pasta, 59,6% das vítimas fatais são homens e 40,4% são mulheres.

    Ao todo, 90% (122) são pessoas com mais de 60 anos. Também foi verificado que 85% possuía ao menos uma doença considerada como fator de risco, com casos que registraram mais de uma, sendo cardiopatia (81 casos) e diabetes (58) as mais comuns.

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